Rolls-Royce chegou ao Brasil há 69 anos e já transportou a Rainha Elizabeth II

Conhecido por ser um tradicional carro presidencial, o Rolls-Royce ainda não é certeza na cerimônia de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O veículo é usado no desfile do candidato eleito, mas ainda não foi confirmado no evento que acontecerá no próximo domingo, 1º de janeiro de 2023. 

O Rolls-Royce serve à Presidência da República há quase 70 anos. O modelo Silver Wraith foi encomendado pelo então presidente Getúlio Vargas na década de 1950, sendo fabricado na Inglaterra em 1952 e chegando no Brasil no ano seguinte. 

A primeira aparição do veículo foi durante a comemoração do Dia do Trabalho, em 1º de maio de 1953, no município de Volta Redonda, no Rio de Janeiro. Desde então, até hoje, ele é usado como um carro tradicional pelos presidentes brasileiros em ocasiões especiais, como a posse de um novo mandatário e outras comemorações importantes. 

Características específicas foram pedidas, como reforço nas chapas de aço do para-choque e instalação de mastros para uso de bandeiras oficiais, por exemplo. 

Muitos dizem que o carro foi doado como presente pela rainha Elizabeth II, mas a história é uma mentira. 

Segundo o site da Câmara dos Deputados, o carro foi importado pelo empresário Gastão Correia da Veiga Filho, dono de uma importadora. A filha de Getúlio, Alzira Vargas, diz que o veículo foi um presente de amigos do ex-presidente. 

Transporte de chefes de Estado estrangeiros

A primeira vez que um chefe de Estado andou no carro foi na visita do presidente do Peru, general Manoel Odría, em 25 de agosto de 1953. Também foram transportados, em visita ao Brasil, o rei Balduíno da Bélgica e o presidente francês Charles de Gaulle. 

Outra chefe de Estado importante que circulou pelo carro foi a rainha Elizabeth II, que visitou o Brasil em 1968. 

Dúvida na posse de Lula

O conversível se tornou uma dúvida na posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por motivos de segurança. Em entrevista na última terça-feira, 27, o futuro ministro da Defesa, Flávio Dino, disse que dois cenários estão disponíveis até o momento: o desfile em carro aberto ou fechado. 

Existe também a possibilidade de que o desfile aconteça com um carro fechado ou blindado, devido a preocupações de segurança do novo governo. 

Lula usou o conversível durante as duas cerimônias de posse dos governos anteriores. Este ano, a decisão sobre o carro ainda não foi informada já que talvez o carro escolhido não seja o tradicional Rolls-Royce. 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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