Governo de Goiás recebe recursos para ampliar equipamentos neonatais no Hemu

Governo de Goiás recebe recursos para ampliar equipamentos neonatais no Hemuh

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), recebeu nesta sexta-feira, 30, um aporte de R$ 1.049,6 milhão do Ministério da Saúde para a Rede Materno-Infantil. Os recursos foram repassados ao secretário de Estado da Saúde de Goiás, Sergio Vencio, pelo secretário Nacional de Atenção Primária à Saúde do MS, Raphael Câmara, durante cerimônia no Hospital Estadual da Mulher (Hemu).

Hospital de referência que atende parte significativa da Rede Materno-Infantil, o Hemu será beneficiado com R$ 249,7 mil dos recursos, que serão utilizados na aquisição de novos equipamentos, como incubadoras, aparelhos como Bibap e Cepap da UTI Neonatal. A maior parte da verba, R$ 799,9 mil, será destinada ao município de Goiânia, por meio de pactuação com o Estado.

Ao agradecer o repasse dos recursos, o secretário Sérgio Vencio ressaltou que, embora a maior parte da verba seja destinada ao município, o repasse é importante para fortalecer o atendimento na atenção básica neonatal no Estado, que é integrada com os municípios e impacta no atendimento às crianças, principalmente recém-nascidos, com melhor suporte, possibilidade de sobrevida e qualidade de vida posterior.

Rede Materna em Goiás 

“Vamos expandir a Rede Materno-Infantil nos próximos quatro anos e esperamos que melhore ainda mais a comunicação da atenção primária”, afirmou. O Hemu reúne 55 leitos neonatais, dos quais 29 são de UTI neonatal (com ampliação de outros 19 este ano), 5 de Ucin Canguru e 5 na sala de estabilização Neonatal. No Hospital do Estado da Criança e do Adolescente (Hecad), o Estado oferece mais 19 leitos.

“Vamos ampliar leitos de UTI neonatal em Uruaçu e Águas Lindas no ano que vem e fortalecer nossa rede estadual com alta complexidade e regionalização”, explicou. “A aplicação séria de recursos é uma marca do governador Ronaldo Caiado, e é o que vamos fazer”, acrescentou ao destacar a importância dos recursos recebidos e da parceria com o governo federal.

Critérios

Ao fazer o repasse dos recursos ao Estado, o secretário nacional Raphael Câmara explicou que a saúde materno-infantil da antiga Rede Cegonha estava fragilizada, resultando em um crescimento do índice de mortalidade materna no país. “Por isso, dobramos o orçamento de R$ 900 milhões para R$ 1,8 bilhão.

Câmara ressaltou, no entanto, que as exigências, embora básicas, também aumentaram. “Para a maternidade receber mais terá de cumprir alguns critérios básicos de qualidade, como profissionais qualificados, presença de sangue e hipertensivos. O MS vai monitorar e cobrar esse atendimento de qualidade.”

Agradecimento especial

Já Sérgio Vencio lembrou que o repasse é mais que simbólico. “É mais uma ação importante da parceria que ajudou muito o nosso Estado”, agradeceu. O secretário da Saúde repassou um agradecimento especial do governador Ronaldo Caiado a toda equipe do Hemu, que lotou o auditório da unidade.

“O governador recomendou um agradecimento especial a todos os técnicos e profissionais de enfermagem, aos médicos e demais servidores deste hospital, que há quatro anos não deixaram que fosse fechado. Vocês foram decisivos pra superação daquele momento difícil!”

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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