Solenidade empossa Ronaldo Caiado como governador de Goiás

Solenidade empossa Ronaldo Caiado como governador de Goiás

Reeleito para o segundo mandato como governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) será empossado neste domingo, 1º, às 17h, durante solenidade na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). Caiado tomará posse no cargo de forma virtual, já que se recupera, em São Paulo, junto com a família, de cirurgia cardíaca realizada em 8 de dezembro. De forma presencial, também tomará posse na Alego o vice-governador Daniel Vilela.

A posse de Ronaldo Caiado

Sob comando do presidente Lissauer Vieira, o rito solene da posse de Caiado acontecerá no Plenário Iris Rezende Machado e no saguão da Alego. O chefe do Executivo goiano participará de forma remota por recomendação médica de repouso relativo de 45 dias a partir da data da cirurgia.

Medida busca evitar aglomerações e a consequente exposição a agentes infecciosos, como os vírus causadores da Covid-19, e atividades extenuantes.

Ainda de acordo com atestado médico divulgado pela Dra. Ludhmila Hajjar, responsável pelo procedimento cirúrgico, o governador recupera-se bem. Ele está em São Paulo, no apartamento da família. Ronaldo Caiado permanece no exercício da função de forma remota, mantendo contato permanente com os auxiliares do governo.

Reeleição histórica

Aos 73 anos, o governador Ronaldo Caiado entrou para a história da política goiana ao se tornar o primeiro político eleito e reeleito em 1º turno desde a instituição da possibilidade da reeleição no Brasil, em 1997.

Este será o oitavo mandato de sua trajetória política. Ele se elegeu deputado federal por Goiás por cinco vezes (1991 a 1995, 1999 a 2003, 2003 a 2007, 2007 a 2011 e 2011 a 2015). Além disso, foi senador em 2014 e governador pela primeira vez em 2018.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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