Alerta de tempestades: confira a previsão do tempo para a primeira semana de 2023

tempestade

A semana deve ser marcada por tempestades em Goiás. A previsão é do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo). Várias regiões do estado têm risco potencial de fortes chuvas devido à combinação de calor e umidade.

A temperatura no estado deve variar entre 19° a 30° devido ao avanço de uma frente fria que vem atuando pelo Brasil e vai favorecer o aumento de nebulosidade no estado.  O cenário meteorológico gera áreas de instabilidade em nível nacional.  A expectativa é de chuvas volumosas acompanhadas de rajadas de vento e raios.

Em Goiânia, a máxima pode chegar aos 30ºC e a umidade relativa do ar pode variar entre 55% a 95% ao longo da primeira semana de 2023 . Há risco potencial para formação de tempestades na parte centro-norte do estado. Nesta segunda-feira, 02, as pancadas de chuvas devem ser isoladas.

Municípios como Porangatu, Rio Verde, Luziânia, Anápolis e Jataí podem ter variação de nebulosidade, sol e pancadas de chuvas isoladas. De acordo com o Cimehgo, a partir do dia 02 de janeiro, a expectativa é de chuvas mais fortes e intensas. A recomendação é procurar locais seguros e fechados para se proteger de eventuais acidentes.

 

Confira as temperaturas em algumas cidades goianas:

Mapa de precipitação e temperatura (Foto: Divulgação/ CIMEHGO)[/
Mapa de precipitação e temperatura (Foto: Divulgação/ CIMEHGO)

Orientação

Em casos de alagamentos e tempestades, a orientação é permanecer dentro do veículo, se estiver nele, e fechar os vidros, mas se estiver em casa e não houver risco, o pedido é para que as pessoas não saiam da residência. Ficar abaixo de árvores e postes não é recomendado, assim como ficar próximo a fiação elétrica, usar objetos metálicos e utilizar equipamentos eletrônicos.

Deve-se tomar cuidado com buracos, bueiros, evitar contato ao máximo com a água desses espaços. Além disso, é importante tomar cuidado com crianças e idosos para evitar quedas em terrenos escorregadios ou atingidos por descarga elétrica.

O socorro pode ser feito pelo Corpo de Bombeiros através do telefone 193, pela Polícia Militar, no 190, para informar sobre vítimas ou solicitar apoio, ou pela Defesa Civil.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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