No réveillon, autuações em rodovias de Goiás crescem 25,4%

No Ano Novo, autuações em rodovias de Goiás crescem 25,4%

Na passagem de 2022 para 2023, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve de olho nas rodovias de Goiás. Em comparação com o Réveillon de 2021 para 2022, a quantidade de autuações aumentou em 25,41%. A quantidade de pessoas fiscalizadas subiu 82,01%, enquanto a quantidade de veículos fiscalizados cresceu 78,49% em relação ao mesmo período do Ano Novo anterior.

Os dados da PRF nas rodovias goianas

As estatísticas da PRF apontam para uma diminuição no número de pessoas feridas (34 em 2021 e nenhuma em 2022), mas um aumento na quantidade de mortos (de zero em 2021 para dois em 2022). No total de acidentes, os números se equiparam nas rodovias de Goiás: 18 nas duas passagens de ano em análise.

Com exceção de ultrapassagem (144 em 2021 e 88 em 2022) e prisões por alcoolemia (duas em 2021 e uma em 2022), todos os outros aspectos aumentaram em quantidade entre o ano retrasado e o passado.

Em 2021, foram 661 autuações, 1.974 pessoas fiscalizadas, 1.432 veículos fiscalizados e 1.241 testes realizados. Já em 2022, foram 829 autuações, 3.593 pessoas fiscalizadas, 2.556 veículos fiscalizados e 2.244 testes realizados. Ainda, foram 48 situações de alcoolemia em 2022, contra 19 em 2021. No geral, 829 autuações em 2022, 661 em 2021.

Quanto aos aspectos de autuações nas rodovias de Goiás, 60 delas foram pela falta do cinto de segurança em 2022 (em 2021 foram 53). Além disso, 21 tiveram relação com a cadeirinha em 2022, sendo que no ano anterior haviam sido 11.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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