Preso usava banco de dados do Estado de Goiás para extorquir vítimas de roubos de veículos

A Delegacia de Repreensão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores, a DERFRVA, com o apoio da Superintendência da Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, realizou nesta quinta-feira (14) a investigação e prisão de Rodrigo Batista Guedes. O suspeito extorquia vítimas de crimes patrimoniais, que se referem à furtos e roubos de veículos, no município de Chapada Gaúcha, Minas Gerais, a 700 km de Goiânia, segundo a assessoria da Policia Civil.

Guedes simulava estar com os veículos roubados e ameaçava suas vítimas dizendo que, caso não lhe repassassem determinados valores, os automóveis seriam queimados. Algumas pessoas pagaram consideráveis quantias na esperança de recuperar os seus carros.  O suspeito confessou no momento da prisão que conseguiu as informações ao obter a senha de um banco de dados público do Estado de Goiás por meio da internet.

“Foram centenas de vítimas, mas ainda não é possível determinar exatamente quantas caíram no golpe dele. O prejuízo não é só financeiro, mas também emocional ao levarmos em conta a confiabilidade que depositamos no sistema”, afirmou a Policia Civil para o Jornal Diário Do Estado.

Rodrigo Batista Guedes, ainda de acordo com informações da Policia Civil, já tinha passagem pela Policia de Valparaíso de Goiás por crime de receptação, referente a quando um indivíduo adquire, recebe, transporta, conduz ou oculta, em próprio proveito ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte.

Lucas Mendonça

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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