Temer recebe alta de hospital em São Paulo e volta a Brasília

Passou por uma pequena cirurgia urológica, mas já se recupera bem

O presidente Michel Temer recebeu alta do hospital Sírio libanês, hoje (15), por volta das 11 horas. Temer saiu do hospital em um helicóptero. Depois de ter passado por uma pequena cirurgia urológica, o presidente passou por uma avaliação médica pela manhã, mas o boletim ainda não foi divulgado.

Na última quarta-feira (14), Temer teve de ser internado para passar por uma cirurgia de desobstrução da uretra, mesmo apresentando boa recuperação, o presidente ainda terá que usar uma sonda por mais três semanas. Por ponderação médica, foi adiada a viagem ao Sudeste Asiático, que estava prevista para janeiro. Segundo o Palácio do Planalto as novas datas estão sendo negociadas pelo Itamaraty, mas hoje às 15 horas o presidente dará posse ao novo ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, no Palácio do Planalto.

O cardiologista Roberto Kalil Filho, que cuida do presidente, afirmou que Temer já estava em boas condições de saúde para reassumir as suas atividades normalmente. “O presidente é uma pessoa extremamente saudável, são intercorrências que pode acontecer com qualquer um”, afirmou.

Após ter uma retenção urinária em outubro, Temer passou por uma pequena cirurgia de desobstrução do canal uretral. Logo depois precisou se submeter a uma raspagem na próstata. No fim de novembro, retornou ao Sírio Libanês, mas desta vez para um procedimento de cateterismo, no qual foi detectado a obstrução de três artérias coronárias.

Temer, então, foi submetido a uma angioplastia e à colocação de stents para desobstruir as artérias. De volta ao hospital na última quarta-feira (13), o presidente passou por nova intervenção na uretra destinada a tratar o estreitamento do canal. Exames feitos na região da próstata descartaram a presença de tumores.

Joyce Cristina (com informações da Agência Brasil)

 

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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