Erosão na Marginal Botafogo é crônica, diz secretário

R$ 12 milhões por quilômetro. Este é o preço que a Prefeitura deve pagar para consertar parte da Marginal Botafogo

Prefeitura deve gastar R$ 36 milhões para corrigir falhas em 3 quilômetros da Marginal Botafogo. É o que revelou ontem Fernando Cozzetti, da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra). Ele acompanhou uma equipe de técnicos na altura da Avenida Araguaia, onde parte da pista desabou com a força da enxurrada na tarde de quinta-feira.

Cozzetti explicou que o problema de erosão no fundo do leito do Córrego Botafogo é crônico e que outros dois pontos já sofreram o mesmo tipo de afundamento por causa da erosão. Em julho deste ano a Prefeitura entregou os trechos nas proximidades da Rua 10 e sob a ponte da Avenida Independência revitalizados.

Para tentar resolver o problema, a Prefeitura vai contratar ao custo de R$ 1 milhão, uma empresa para fazer o projeto de revitalização dos três quilômetros da Marginal Botafogo construídos nos anos 80, compreendido entre o Cepal do Setor Sul e a Avenida Independência. Estima-se que a obra custe R$ 35 milhões.  Ainda não se sabe quando ela vai começar nem quanto tempo vai durar. “Isso vai depender do projeto”, explicou.

Fernando Cozzetti disse que existem muitos pontos da capital com problemas por causa do grande volume de chuvas e que a secretaria está atenta a cada um deles. “Somos uma capital com 1,5 milhão de habitantes, projetada para 50 mil habitantes. Não há como comportar o volume de água em tão pouco espaço de tempo”, afirmou.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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