Câmara Municipal pode investigar obras paradas na capital

Cerca de 40 obras estão paradas em Goiânia, segundo levantamento

O vereador Alysson Lima (PRB) apresentou requerimento que pede a criação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar os motivos pelos quais várias obras estão paradas em Goiânia. Ele já havia apresentado esse requerimento em novembro,  mas a Procuradoria alertou que não havia “um fato determinante” para a instauração do processo.

Segundo o vereador, cerca 40 obras estão paradas no município. Em boa parte foram abandonadas por empresas, segundo Alysson. As principais obras paradas são o BRT, a UPA da Vila Mutirão, a Casa de Vidro, Marginal Botafogo e a expansão da Marginal Cascavel. Além dessas obras, 13 CMEIs estão parados, todos por abandono de empresas.

“É muito importante investigar isso porque temos muitas obras paradas, que geram muitos prejuízos para a população. Porque uma obra quando volta, volta sempre mais cara”, diz o vereador.

Ele revelou que possui documentos que apontam no mínimo 23 obras paradas. Ele aguarda a procuradoria se manifestar na próxima semana.

Larissa Madalena

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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