Adriana Accorsi reage a postagem de sargento gaúcha nas redes sociais

Em vídeo postado nas redes sociais, a sargento Flávia, diz que quem for a Porto Alegre se manifestar a favor de Lula, em janeiro, vai ser recebido a “linha, pau, bomba e gás”

Se a intenção da sargento Flávia Cristina Abreu, da Polícia Militar do Rio Grande do Sul, era incitar os petistas brasileiros quanto ao julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dia 24 de janeiro, ela conseguiu. Em um vídeo publicado nas redes sociais, a sargento Flávia diz que quem for na manifestação pró-Lula em Porto Alegre será recebido pelo que ela classificou de “verdadeiro sangue farroupilha”.

“Convoco vocês para virem mesmo. Venham mesmo. Venham que vocês vão ver o que é o verdadeiro sangue farroupilha. Não vai ter mimimi. É linha, pau, gás e bomba”. O vídeo de pouco mais de um minuto da seguidora do presidenciável Bolsonaro,

A deputada Adriana Accorsi (PT), que também é delegada da Polícia Civil de Goiás, reagiu a postagem da policial gaúcha em sua conta no Twitter. “Eu sou Delegada de Polícia e dia 24 de janeiro estarei em POA exercendo meu direito de manifestação pela democracia e por uma justiça JUSTA para  ! Vamos ver se esta policial vai rasgar a Constituição que jurou servir ! Estou pronta para o que der e vier!”

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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