Em 2022, inflação subiu 5,79%; alimentos ficam mais caros

Após três anos de pandemia, Goiás aposta na desaceleração da inflação de alimentos

No ano passado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, apresentou uma alta além do esperado. O crescimento foi de 5,79%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), afetando principalmente os alimentos e bebidas. Dentro dessa categoria, o preço da cebola se destacou negativamente.

A alta da inflação no Brasil

O IBGE publicou os dados nesta terça-feira, 10. A meta que o Conselho Monetário Nacional definiu foi entre 3,5% e 5% para 2022. Portanto, o resultado final do ano se colocou acima do esperado, ultrapassando também a projeção que o Boletim Focus realizou, a qual era de 5,62%.

Este foi o quarto ano seguido em que o Brasil fechou com alta superior ao que o Conselho estabeleceu como centro de meta, durante todo o governo de Jair Bolsonaro. A última vez em que os números estiveram abaixo do centro da meta foi em 2018, quando o presidente era Michel Temer.

Segundo o IBGE, dos nove grupos de produtos e serviços que estiveram na pesquisa, sete tiveram alta no ano. As únicas com deflação foram as áreas de transportes e comunicação. Por outro lado, o maior impacto foi no grupo de alimentação e bebidas, com 11,64%. A cebola, por exemplo, subiu 130,14%, enquanto a batata-inglesa aumentou em 51,92%.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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