Iris quer Guarda Municipal fora das ruas

Ele determinou que GCM tome conta de prédios públicos da capital

O prefeito Iris Rezende (PMDB) proibiu a Guarda Civil Metropolitana de prestar serviço de segurança pública em Goiânia. “Isso é atribuição da Polícia Militar e da Polícia Civil”.   A GCM vai cuidar apenas de prédios públicos municipais, escolas, parques, postos de saúde, segundo a determinação do prefeito, para evitar que o patrimônio público seja depredado e que material seja furtado. “Estou certo de que não vão acontecer mais furtos em escolas do município. O comandante da GCM já está vendo como será isso, se será um guarda por escola ou em turnos”.

Ele lembrou que ao assumir a Prefeitura de Goiânia, mais de 50 guardas trabalhavam na região da Rua 44, no Setor Norte Ferroviário, para evitar a ação de camelôs. “Determinei que eles fossem remanejados para as escolas do município”, disse. O anúncio foi feito ontem, durante coletiva para falar do Programa Permanente Para Manutenção de Prédios Escolares – Escola Viva, da Secretaria Municipal de Educação.

O prefeito e o secretário de Educação e Esporte (SME), Marcelo Ferreira assinaram autorização para obras que vão beneficiar 118 escolas e Cmeis, com reparos na pintura, revisões na estrutura hidráulica e elétrica nos prédios. Até o início do próximo ano, mais de 300 escolas terão sido reformadas. Segundo a assessoria da Prefeitura de Goiânia, são 54 Cmeis e 64 escolas que vão receber em média R$ 15 mil do programa para o início dos reparos e das reformas nas instituições.

Isabel Oliveira

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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