Investimento em tecnologia nas escolas estaduais somou R$ 602 milhões

Nos últimos quatro anos, o Governo de Goiás investiu R$ 602,3 milhões na área de tecnologia na rede estadual de ensino com o objetivo de ampliar as oportunidades de aprendizagem e promover avanços na qualidade da educação. As ações beneficiaram milhares de alunos e professores em todo o Estado e impulsionaram a conectividade dentro e fora do ambiente escolar.

Em 2021 e 2022 foram investidos mais de R$ 328,2 milhões na aquisição de 123 mil chromebooks. Os equipamentos beneficiaram inicialmente os estudantes da 3ª série do Ensino Médio e, posteriormente, os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental. Em maio do ano passado, todos os professores da rede receberam notebooks para uso pedagógico, um investimento de R$ 118,6 milhões.

A secretária de Estado da Educação de Goiás, Fátima Gavioli, destaca que a tecnologia tem um grande potencial no sentido de promover qualidade e equidade na educação. “Investir em conectividade é essencial para melhorar a aprendizagem e ampliar as oportunidades educativas”, frisa.

Laboratórios móveis

Todas as 1.013 unidades escolares da rede pública estadual também foram beneficiadas com aquisições em tecnologia. No segundo semestre de 2021, o Governo de Goiás adquiriu 951 laboratórios móveis de Informática. Cada carrinho dispõe de 44 chromebooks, sendo 36 para uso dos estudantes e 8 para os professores. O valor total investido foi de R$ 130,4 milhões.

Também foram adquiridas 745 TVs e 559 notebooks, que possibilitaram novas práticas pedagógicas no ambiente escolar. Os novos equipamentos representam investimentos da ordem de R$ 4,8 milhões.

Programa Conectar

O programa Conectar, lançado em maio de 2021, assegurou acesso à internet de alta velocidade em sala de aula e permitiu que cada escola contratasse seu próprio pacote de internet. O custo do programa, nesse primeiro ano, foi de R$ 4,8 milhões. Já em sua segunda edição, em 2022, foram destinados mais R$ 3,4 milhões.

Com a aquisição de dispositivos inteligentes de leitura (OrCam My Eye), o governo estadual promoveu a inclusão de 156 alunos das redes estadual e de vários municípios goianos. Cada equipamento está orçado em R$ 17 mil e a soma do investimento alcançou R$ 2,6 milhões.

Reconhecimento facial

A tecnologia também se fez presente na área de segurança escolar, com a implantação do sistema de reconhecimento facial em 143 instituições de ensino da rede estadual no entorno do DF. A instalação da ferramenta, que também é utilizada para controle da frequência dos alunos, custou aos cofres públicos R$ 9,5 milhões.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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