Assassino de Luana confessa ter matado Thais Lara e revela localização do corpo

Caso Thaís Lara: adolescente teve corpo separado em partes e queimado

Assassino confesso de Luana Marcelo, criança que foi sequestrada, estuprada e morta em novembro do ano passado, Reidimar Silva fez mais vítimas. O homem admitiu ter matado Thais Lara, de 13 anos, que desapareceu em 2019 no Setor Madre Germana II, em Goiânia. Equipes policiais localizaram o corpo, no quintal da casa onde Reidimar morava.

Mais uma vítima do assassino Reidimar

Caso Thais Lara
Os policiais e bombeiros estão no local à procura do corpo de Thais Lara (Foto: Divulgação)

Desde que confessou o assassinato de Luana Marcelo, as forças policiais passaram a investigar outras possíveis vítimas de Reidimar Silva. No dia 6 de dezembro, cerca de duas semanas após o desaparecimento de Luana, as autoridades começaram a apurar o caso de Thais Lara.

Thais Lara da Silva, de 13 anos, saiu com a tia para buscar uma outra criança na escola em 2019. Enquanto a tia entrava no local, a adolescente foi passear em uma feira. Desde então, sumiu e nunca mais foi vista.

As investigações da PC-GO apontam que Thais desapareceu no Setor Madre Germana II, o mesmo setor onde houve o sequestro de Luana Marcelo. Além disso, a adolescente sumiu em um local próximo à casa de Reidimar. Com isso, as autoridades decidiram reabrir o caso para investigar se o assassino confesso de Luana também foi o responsável.

Na manhã desta quarta-feira, 11, equipes do Grupo de Investigação de Desaparecidos (GID) informaram que Reidimar admitiu ter matado a menina, logo em seguida, se deslocaram até o local e estão desenterrando o corpo de Thais Lara. Os profissionais só vão se pronunciar oficialmente quando cumprirem a diligência.

Relembre o Caso Luana

No final de novembro de 2022, Reidimar Silva, de 31 anos, sequestrou Luana Marcelo, de 12 anos, no Setor Madre Germana II, em Goiânia.

O homem convenceu a criança a entrar no carro após afirmar que devia dinheiro aos pais dela. Servente de pedreiro e vizinho da família de Luana, ele levou Luana até uma casa, onde a matou por estrangulamento. Em seguida, Reidimar a estuprou e usou madeira e isopor para colocar fogo no corpo. Por fim, enterrou o cadáver.

A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) iniciou as investigações e capturou o homem, que acabou confessando o assassinato. Inicialmente, ele afirmou que tentou estuprar a garota, mas não chegou a cometer o crime de fato. Posteriormente, mudou o próprio depoimento.

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Vilela assume a Prefeitura de Aparecida com apenas R$ 9 milhões em caixa e dívidas que totalizam R$ 300 milhões

Ao assumir a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, o prefeito Leandro Vilela encontrou uma situação alarmante nas finanças municipais. O ex-prefeito Vilmar Mariano, aliado do candidato derrotado Professor Alcides, deixou um passivo acumulado de R$ 300 milhões e apenas R$ 9 milhões disponíveis.

Entre as dívidas, destaca-se a folha de pagamento de dezembro, que está em atraso. Para regularizar essa situação, a Prefeitura precisa de R$ 60 milhões.

O novo prefeito, que tomou posse em 1° de janeiro, garantiu que implementará uma economia significativa, com um contingenciamento de pelo menos 30% nas contratações e uma revisão de todos os contratos para evitar gastos desnecessários. Sua prioridade será honrar os compromissos da atual gestão.

“Estamos assumindo a Prefeitura com uma dívida extremamente alta e recursos limitados. Este é um dos maiores desafios que enfrentaremos, mas estamos determinados a realizar uma gestão responsável e transparente. Vamos revisar todos os contratos para economizar e evitar desperdícios”, declarou Leandro Vilela.

Um dos contratos que será cancelado é o dos totens de segurança, que geram altos custos para o orçamento municipal. “Os totens representam um gasto de quase R$ 1,5 milhão por mês. Com o caixa escasso, cada centavo economizado é crucial, pois redirecionaremos esses valores para atender as prioridades da cidade. Estamos revisando rigorosamente todas as despesas para garantir eficiência nos gastos”, enfatizou.

Quanto à folha de pagamento de dezembro, ainda não há previsão para a quitação devido ao déficit financeiro. “Infelizmente, com apenas R$ 9 milhões em caixa e uma dívida tão significativa, não é possível pagar imediatamente os salários atrasados. Nosso foco inicial será honrar os compromissos que vencerão em janeiro e, em seguida, as dívidas herdadas”, explicou o prefeito.

Sobre o transporte coletivo, Vilela reafirmou o compromisso de manter a tarifa congelada em R$ 4,30, apesar do impacto do subsídio nas finanças municipais.

“Estamos cientes de que o subsídio pesa sobre os orçamentos municipais, mas essa é uma prioridade para nós. Vamos manter o congelamento, pois entendemos a importância de aliviar o bolso do trabalhador”, garantiu.

Desde julho, o ex-prefeito Vilmar Mariano não efetua o pagamento do subsídio para o transporte coletivo.

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