Goiás apresenta menor taxa de desemprego desde 2015

Goiás apresentou no terceiro trimestre de 2022 uma taxa de desemprego de 6,1%, a menor no mercado de trabalho desde 2015, segundo dados apurados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho, e compilados pelo Instituto Mauro Borges de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas (IMB). Isso coloca Goiás em oitavo lugar no ranking dos estados da federação com o menor índice de desocupação no período, ficando entre Rio Grande do Sul (6%) e Minas Gerais (6,3%).

No terceiro trimestre de 2022, a taxa de desemprego caiu 3,9 pontos percentuais, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. “O Governo de Goiás investe fortemente na qualificação profissional ao ofertar centenas de vagas gratuitas nos Colégios Tecnológicos e Escolas do Futuro, distribuídos por todas as regiões do Estado, o que permite ao cidadão desenvolver novas habilidades para se reposicionar de forma melhor qualificada e rentável no mercado de trabalho”, avalia o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

O mapeamento do Novo Caged revelou ainda que no terceiro trimestre foram registradas 426.986 movimentações no mercado de trabalho, o que representou um aumento de 15,55% em relação ao mesmo período do ano anterior. Foram 226.150 trabalhadores admitidos e 200.836 desligados, gerando um saldo de 25.314 empregos. Já no acumulado do ano de 2022 (de janeiro a setembro) foram gerados mais de 100 mil novos postos de trabalho formal no Estado.

A atividade econômica que mais contribuiu para a geração de novos empregos no terceiro trimestre foi o setor de Serviços, com saldo de 11.675 empregos (46,7% do saldo total), seguido do setor de Comércio, com saldo de 5.662 (22,6%) e em terceiro lugar, Informação, comunicação e atividades financeiras-administrativas 4.375 vagas (17,5%).

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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