Cinema, religião e tradição: a história por trás da sexta-feira 13

Cinema, religião e tradição: a história por trás da sexta-feira 13

Todo mundo sabe que a sexta-feira 13 é uma data associada ao azar e ao terror. Mas por que isso acontece, e de onde surgiu? Pode não parecer, mas as origens da superstição remontam a séculos atrás, com influências da tradição, religião e, mais recentemente, o cinema. Até mesmo a figura de Jesus Cristo tem participação nesse mito.

As origens da sexta-feira 13

Os fãs de cinema, sobretudo do gênero de terror, com certeza conhecem o filme “Sexta-Feira 13”, de 1980. A obra deu origem a uma verdadeira saga com protagonismo do grande vilão Jason, um serial killer que costuma agir justamente na data em questão. Essa história ajudou a popularizar a fama de azar do dia, mas há origens mais antigas.

Na época de Jesus Cristo, acredita-se que morreu em uma sexta-feira. No dia anterior à sua crucificação, Ele se reuniu com os 12 discípulos na Última Ceia, totalizando 13 pessoas na mesa. Com isso, inclusive, nasceu a superstição de que dá azar ter uma refeição com 13 pessoas.

Além disso, ainda na questão religiosa, há uma lenda nórdica de quando Odin realizou um banquete com 12 divindades, totalizando 13 pessoas à mesa. Naquela ocasião, Loki, o Deus da Trapaça, revoltou-se por não ter recebido convite e causou confusão, culminando na morte de uma pessoa.

Na parte histórica, há uma outra justificativa. No dia 13 de outubro de 1307, uma sexta-feira, o rei Felipe IV ordenou a perseguição e morte de membros da Ordem dos Templários, após não conseguir a filiação à ordem religiosa.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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