34% dos brasileiros acreditam em jornada de trabalho de 4 dias

Três em cada dez brasileiros acreditam em jornada de trabalho de quatro dias

Por meio da pesquisa Global Advisor – Predictions 2023, apenas três em cada dez brasileiros afirmam acreditar em jornada de trabalho de quatro dias. Isso equivale a 34% do total, um pouco abaixo da média global, que é de 37%. Isso indica que o debate em questão ainda não conseguiu alcançar um consenso.

Jornada de trabalho de quatro dias

A semana de quatro dias de trabalho está em discussão em diferentes países do mundo. Lugares como Escócia, Islândia, Bélgica e Emirados Árabes Unidos já adotaram a medida, sobretudo em órgãos públicos. O objetivo da alteração na jornada é proporcionar mais bem-estar aos trabalhadores, além de reduzir gastos da empresa e aumentar a produtividade.

Nos Emirados Árabes Unidos, inclusive, segundo a Global Advisor – Predictions 2023, um total de 68% da população acredita em tal sistema de jornada de trabalho. Índia, com 63%, e Indonésia, com 54%, completam o topo da lista. Em compensação, Japão (15%), Suécia (22%) e Argentina (22%) surgem na outra ponta do ranking.

A pesquisa foi feita de forma online pela Ipsos com 24.471 pessoas, sendo aproximadamente 1.000 no Brasil, entre 21 de outubro e 4 de novembro de 2022. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.

Além do Brasil, integram a pesquisa: Arábia Saudita, África do Sul, Argentina, Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Chile, China, Colômbia, Dinamarca, Emirados Árabes, Estados Unidos, Espanha, França, Grã-Bretanha, Holanda, Hungria, Índia, Indonésia, Itália, Israel, Irlanda, Japão, Malásia, México, Peru, Polônia, Romênia, Singapura, Suécia, Suíça, Tailândia e Turquia.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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