Chacina em Aporé: homem que matou esposa e filhos diz ter “perdido a cabeça”

Chacina em Aporé: homem que matou esposa e filhos diz ter "perdido a cabeça"

O homem que matou a família inteira em uma fazenda na cidade de Aporé, no sudoeste de Goiás, afirmou em bilhete que tinha depressão e “perdeu a cabeça” após brigas com a esposa. Essa teria sido a motivação do crime, que culminou no assassinato da mulher e dos três filhos, além do suicídio. Todos os cinco eram moradores de Serranópolis, a cerca de 95 km de distância de Aporé.

A chacina em Aporé

Fábio José Mafra de Oliveira, de 43 anos, matou a professora Priscila Oliveira Franco Mafra, de 37 anos, e os três filhos dela, Danilo Junior, Savana Daniele e Guilherme. Moradores de Serranópolis, eles estavam na fazenda da família em Aporé passando um período de férias.

As quatro vítimas teriam sido assassinadas a tiros. Em seguida, Fábio escreveu uma carta dizendo que tinha depressão e que perdeu a cabeça após brigas com a esposa. Então, executou os quatro membros da família. Depois disso, se matou e um amigo encontrou os corpos, após Fábio pedir para que ele fosse até o local fazer um serviço.

Integrantes da Polícia Civil e do Instituto Médico Legal (IML) compareceram à fazenda. A cena do crime foi periciada e os corpos passam por exames na cidade de Jataí.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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