Orquestra de Goiás fica em 7º lugar no ranking mundial de música clássica

O CD com as sinfonias nº 11 e nº 12 do compositor Claudio Santoro, produzido pela Orquestra Filarmônica de Goiás (OFG) e lançado em 18 de novembro de 2022, entrou na lista dos mais tocados da gravadora Naxos, uma das principais do mundo na área de música clássica. A obra, sob a regência do maestro Neil Thomson, figura em 7º lugar no ranking de dezembro divulgado pelo selo.

“A Orquestra Filarmônica de Goiás foi, por muito tempo, durante gestões anteriores, abandonada e relegada. Desde 2019, trabalhamos com afinco para valorizá-la, com aumento nos investimentos”, afirma o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, ao ressaltar que a atual gestão revisou salários, melhorou as condições de trabalho e promoveu o reconhecimento dos músicos.

“É mais um reconhecimento que mostra como investimentos, parcerias e valorização dos nossos músicos são capazes de gerar resultados extraordinários, que orgulham a população e projetam o nome de Goiás para o mundo”, celebra o titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), Marcio Cesar Pereira. “São sinais de que o governo atual está no caminho certo ao se preocupar com a formação de excelência em todas as áreas. Tenho certeza de que os frutos continuarão a ser colhidos”, completa.

O CD com as sinfonias nº 11 e nº 12 do compositor Claudio Santoro faz parte do projeto Brasil em Concerto, resultado de uma parceria entre o Ministério das Relações Exteriores e o Governo de Goiás, por meio da Sedi.

Outro trabalho que integra esse projeto é o CD com as sinfonias nº 5 e nº 7, também de Santoro e igualmente regido pelo maestro Neil Thomson. A obra ganhou o Prêmio Concerto de Música Clássica e Ópera, na categoria CD/DVD/Livro, concedido pela Revista Concerto.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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