Filha de Joelma é condenada a pagar R$ 820 mil em dívida da mãe

Filha de Joelma é condenada a pagar R$ 820 mil em dívida da mãe

A filha da cantora Joelma foi condenada pela Justiça de Goiás a pagar uma dívida de R$ 800 mil, em valor atualizado, por não pagar as prestações de uma casa de luxo comprada pela mãe em um condomínio de Goiânia. Determinação não pode ser mais recorrente. 

O imóvel foi comprado no condomínio Aldeia do Vale no valor de R$ 3,7 milhões. Segundo a sentença da juíza Patrícia Dias Bretas, Joelma teria pedido para colocar o nome da filha no momento da assinatura do contrato de compra. 

Após a compra, a cantora se mudou para a residência em abril de 2019 e morou até dezembro do mesmo ano. Nesse período, Joelma não pagou o IPTU, contas de água e luz e a taxa de condomínio.

A artista chegou a pagar um total de R$ 87 mil de custos e reparos de danos causados no imóvel durante a estadia. O advogado do proprietário do imóvel disse que o jardim da casa foi completamente danificado, além de outras partes no interior. 

Joelma negociou o pagamento das multas em R$ 100 mil, dividido em 11 parcelas, mas pagou apenas parte delas. O valor restante, de R$ 3,6 milhões, deveria ser quitado um ano depois, em 2020, mas não foi pagado e anulado na Justiça. 

Durante o processo, foi estipulado pelo juiz Danilo Farias Cordeiros que a filha da cantora cumprisse a sentença dada anteriormente e pagasse as dívidas, o que não foi feito até hoje. 

Foi pedido então, em 6 de dezembro do ano passado, o bloqueio das contas de Natalia Sarraff e a penhora do valor para que a dívida seja quitada. Falta ainda análise e decisão da juíza sobre o pedido. 

Defesa

No processo, o advogado de defesa da filha da cantora alegou que os pagamentos não foram feitos devido ao período de pandemia da Covid-19. A justificativa não foi aceita pela juíza pois o contrato foi assinado antes do decreto de calamidade pública assinado pela Presidência em março de 2020. 

“Como se vê, o contrato foi celebrado, muito antes da decretação de estado de calamidade pública. Dessa forma, até a decretação do estado de calamidade pública, a compradora, que já estava ciente da obrigação do pagamento do restante do valor, teve o período de quase um ano para se programar”, escreveu a magistrada.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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