Ex-presidente do Ipea assume diretoria-executiva do Instituto Mauro Borges

Ex-presidente do Ipea vai assumir diretoria-executiva do Instituto Mauro Borges

O doutor em Economia Erik Figueiredo, ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), será o novo diretor-executivo do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Pesquisas Socioeconômicas (IMB), órgão jurisdicionado à Secretaria-Geral de Governo. Na tarde desta quarta-feira, 18, ele foi recepcionado pelo governador Ronaldo Caiado e pelo secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

Em visita de cortesia ao IMB, o profissional conheceu de perto a equipe e a forma de trabalho do instituto, a fim de assumir a diretoria-executiva a partir de fevereiro. Ele substituirá Guilherme Resende, doutor em Economia que está à frente da condução dos trabalhos do instituto nos últimos dois anos e meio.

“Somos gratos a todos os resultados conquistados pelo Guilherme Resende nestes últimos anos de dedicação à direção do IMB. Vimos agora a oportunidade de agregar a visão de um gestor federal que ocupou importantes cargos em órgãos da União. Um profissional ímpar, que tem muito a acrescentar com sua vasta experiência conquistada como pesquisador sênior, e um grande defensor de políticas públicas exitosas pelos cargos que ocupou na esfera federal”, avalia Adriano da Rocha Lima.

Relevância do IMB

Durante a apresentação do IMB ao seu futuro diretor, Adriano da Rocha Lima ressaltou o novo viés conferido ao instituto pela atual gestão, que o trouxe mais próximo do centro de decisão do poder, jurisdicionado à Governadoria.

“Estar mais próximo do governador Ronaldo Caiado, como integrantes da Governadoria, conferiu maior independência ao trabalho realizado e também maior protagonismo às pesquisas realizadas, que passaram a ser focadas na criação, reformulação e avaliação de políticas públicas. Os dados gerados, mapeados e interpretados pelos pesquisadores passaram de estudos técnicos e acadêmicos para serem frequentemente utilizados no embasamento das tomadas de decisão do governador. Um ganho sem precedentes”, avaliou Rocha Lima.

O futuro gestor Erik Figueiredo agradeceu pelo convite feito pela gestão e disse estar comprometido em continuar o trabalho de relevância já desempenhado pelos pesquisadores. “É uma honra poder fazer parte de um órgão que contribui tão diretamente para a construção de políticas públicas eficientes. Como gestor público em diferentes papéis que já desempenhei, percebi que a gente se sente ainda mais motivado quando o fruto dos nossos estudos e pesquisas é utilizado para embasar leis e decretos que influenciam diretamente na melhoria da vida das pessoas. E vejo que em Goiás terei essa satisfação ao trabalhar aqui no IMB”, afirmou Figueiredo.

O diretor Guilherme Resende agradeceu pela confiança depositada nele durante os anos que ficou à frente do instituto, ressaltando os esforços empreendidos para corresponder às expectativas do governador. Ele se colocou à disposição do futuro gestor para contribuir no processo de transição e segue integrando o quadro do IMB por ser um servidor de carreira do instituto.

Breve currículo

Além de presidente do Ipea, Erik Figueiredo atuou como subsecretário de Política Fiscal do Ministério da Economia e foi suplente do ministro da Economia no Conselho da Previdência Social. Ele também compôs os principais conselhos de avaliação de políticas públicas federais, além de ter atuado no conselho de Administração do Banco da Amazônia e no Conselho da Associação Brasileira de Desenvolvimento.

Em seu currículo se destaca a atuação como professor associado da Universidade Federal da Paraíba e o status como pesquisador nível 1 do CNPQ, tendo mais de 60 artigos publicados em periódicos científicos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos