O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), participa da Operação Lobo-Guará/Projeto Rondon que levará a 11 municípios goianos e um mineiro atividades nas áreas da cultura, direitos humanos, justiça, educação, saúde, comunicação, tecnologia e produção, meio ambiente e trabalho, entre os dias 20 de janeiro e 4 de fevereiro. As cidades pertencem à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride).
A operação contará com a participação de 252 professores e estudantes universitários, que trocarão as férias escolares pela oportunidade de realizar, de forma voluntária, ações que contribuirão para o desenvolvimento sustentável nas comunidades contempladas, por meio do emprego das habilidades universitárias. A Seds será responsável pelo transporte das equipes, dando suporte às atividades realizadas.
Participarão da iniciativa instituições de Ensino Superior do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Em Goiás, elas atuarão em Águas Lindas, Alto Paraíso, Alvorada do Norte, Buritinópolis, Cabeceiras, Flores de Goiás, Nova Roma, São João d’Aliança, Simolândia, Teresina de Goiás e Valparaíso de Goiás. E em Minas Gerais, no município de Cabeceira Grande.
Cada cidade receberá, por duas semanas, duas instituições de ensino com 10 integrantes cada, sendo dois professores e oito alunos por universidade. A Universidade Federal de Goiás (UFG) percorrerá todos os municípios durante a operação, com dois professores e 10 estudantes dos cursos de Comunicação Social, que farão a cobertura jornalística e produção de conteúdo das ações realizadas.
O projeto
A Operação Lobo-Guará envolve os ministérios que compõem o Comitê de Orientação e Supervisão do Projeto Rondon, sob a coordenação do Ministério da Defesa e o apoio do Exército Brasileiro. Tem como objetivo contribuir com o desenvolvimento da cidadania nos estudantes universitários, empregando soluções sustentáveis para a inclusão social e a redução de desigualdades regionais.
Entre 2005 e 2022, o Projeto Rondon realizou 87 operações, com ações em 1.272 municípios de quase todos os estados brasileiros. Nesse período, capacitou 24.128 rondonistas e formou mais de dois milhões de multiplicadores de conhecimento entre produtores, agentes públicos, professores e lideranças locais.
O nome do projeto é uma homenagem ao marechal Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958), militar sertanista e engenheiro, conhecido por sua exploração do Mato Grosso e da Bacia Amazônica Ocidental e por seu trabalho feito junto às populações indígenas.