Hospital diz que mãos de mulher que deu à luz foram amputados para evitar morte 

O caso da gestante que teve as mãos amputadas após o parto ganhou mais um capítulo. O hospital se manifestou informando que a decisão foi necessária para salvar a vida de Gleice Kelly Gomes. A mulher havia dado entrada no hospital para dar à luz o terceiro filho. Ela  alega que houve erro médico.

 

“Devido à irreversível piora do quadro com trombose venosa de veias musculares e subcutâneas, houve a necessidade de se optar pela amputação do membro em prol da vida da paciente”, informou o hospital por meio de nota  enviada ao UOL. 

 

Apesar de ter se defendido, a administração da unidade de saúde optou por afastar a liderança médica regional preventivamente, contratou uma perícia independente e abriu uma sindicância interna. Gleice teria apresentado hemorragia grave e um acesso para aplicação de medicamentos foi colocado em um braço, que começou a  inchar. O quadro não melhorava, por isso a equipe decidiu trocar o acesso por outros dois pontos: em um outro braço e no pescoço.

 

O hospital decidiu transferir a mulher para uma outra unidade de saúde que oferecia o serviço de Unidade de Terapia Intensiva. Dias após ser internada no outro estabelecimento, um funcionário ligou para o marido da paciente informando que a mãe e o punho deveriam ser amputados. A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público regional investiga o caso. 

 

A advogada de Gleice entrará com ações administrativa junto ao Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS),  Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ) e também civil para solicitar indenização por danos morais, materiais e estético. A vítima é fiscal de caixa de supermercado e agora precisa de ajuda para cuidar de si e dos filhos de  8 e 4 anos e um bebê de três meses de vida.

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Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

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