Mais de 80 mil pessoas participam de entrevistas de emprego em 2022

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O Governo de Goiás, por meio da Secretaria da Retomada, via programa Mais Empregos, encaminhou 80.264 pessoas para entrevistas de emprego em 2022. O número superou em 28% o resultado de 2021, quando a iniciativa atendeu 62.876 pessoas. A pasta, criada em outubro de 2020 durante a pandemia da Covid-19, tem o objetivo de aliar desenvolvimento econômico e avanço social, com geração de emprego e renda e qualificação profissional.

Ao todo, 9.145 trabalhadores que procuraram os postos de atendimentos instalados em 98 municípios, seja em parceria com o Vapt Vupt ou com as prefeituras, foram empregados com o auxílio da Retomada em 2022. O índice representa um crescimento de 24% em relação aos dados de 2021, quando 7.361 pessoas tiveram a carteira assinada por meio do programa.

O Mais Empregos faz a intermediação entre as pessoas que estão em busca de emprego e as empresas, indústrias e comércios que têm vagas de trabalho disponíveis. Depois de uma breve triagem, são selecionados perfis de acordo com as vagas de interesse. Ao ser atendido pela equipe da Retomada, o trabalhador sai com a entrevista agendada e com a carta de encaminhamento em mãos.

O secretário da Retomada, César Moura, ressalta que o programa une as oportunidades oferecidas pelas empresas com as demandas do mercado, o que facilita o acesso dos trabalhadores em busca de emprego. “Aliar oferta de cursos gratuitos profissionalizantes dos Colégios Tecnológicos de Goiás com vagas de trabalho resultou em queda do desemprego, que não chegava a índices tão baixos desde 2015”, avalia.

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados pelo Instituto Mauro Borges de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas (IMB), apontam uma taxa de desocupação de 6,1% em Goiás, a menor no mercado de trabalho desde 2015, no terceiro trimestre de 2022. De julho a setembro do ano passado, a taxa de desocupação caiu 3,9 pontos percentuais, quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

 

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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