Cuidados com os pets nas festas de final de ano

Os animais de estimação precisam de atenção redobrada nessa época do ano

As festas de final de ano são sempre muito esperadas pelos motivos de comemoração, alegria e reunião com a família e amigos. Para os pets é motivo apenas de sofrimento, já que muitos acabam se machucando e até mesmo morrendo, por causa do medo do barulho dos fogos de artifício que são usados nas comemorações.

O médico veterinário, Alexandre Satoshi, da clínica Dog Center, explica que como os pets têm o poder auditivo mais sensível que o do ser humano eles sofrem muito com esse tipo de ruído nas festividades de final de ano, por isso é importante deixá-los bem protegido.

Dicas de como evitar sofrimento dos pets

“Usar chumaço de algodão, mas sempre se lembrar de retirá-lo porque se não, o algodão pode ocasionar uma infecção, às vezes embalar em uma toalha para carregar no colo, ele pode se sentir mais aconchegante. A minha indicação para evitar o sofrimento é estar perto do pet, por que ele tem confiança em você. Fechar as janelas e as portas para minimizar os barulhos” afirma Alexandre.

Segundo Alexandre, os problemas que costuma encontrar de reclamação sobre pós festa é que o cachorro se machuca porque se assustou com barulhos de fogos e se cortou com um caco de vidro de garrafa de bebida. “Já presenciei inclusive animal que quebrou porta de vidro, por causa de medo do barulho dos fogos” conta.

Foto: Walter Peixoto

Evitar alimentos que sobram da ceia

O médico veterinário não indica de forma alguma dar sobras de comida para os animais, já que eles têm a alimentação balanceada com a ração e água, acrescentar outro tipo de alimento pode atrapalhar no balanceamento proporcionado pela ração.

“Contra indico dar sobras de alimentos da ceia de natal para os pets. Comida de gente é comida de gente, e de cachorro é de cachorro e de gato é de gato. Então a gente usa ração e água, parece cruel, mas é algo que já vem balanceado visando as necessidades diárias do animal, então tudo que a gente coloca a mais, como uma carne ou pão que sobrou, quebra o balanceamento da ração. Já houve casos que a gente pegou animal engasgado com sementes de frutas, como exemplo, pêssego” relata Alexandre.

Foto: Reprodução

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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