Adolescente é preso suspeito de participar da chacina no DF

Um menor de 17 anos foi apreendido nesta terça-feira, 24, suspeito de participar da chacina de uma família do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil do DF (PC-DF), o adolescente foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA I), que já o ouviu e instaurou um Procedimento de Apuração de Ato Infracional (PAAI). 

Ele também foi ouvido no 6ª DP, enquanto estava acompanhado do responsável, como uma possível vítima do crime de corrupção de menores. A PC afirmou ainda que o menor poderia estar foragido por crimes anteriores, mas que posteriormente, foi confirmado que ele não tinha mandados de prisão em aberto. Por conta disso, ele foi liberado.

Na madrugada desta quarta-feira, 25, no entanto, a DCA I representou pela internação provisória do adolescente tendo em vista a gravidade social dos fatos ocorridos. O objetivo da decisão também visa assegurar a integridade física do jovem, enquanto a corporação investiga o caso.

Chacina do DF

A polícia investiga o desaparecimento de dez pessoas da mesma família no DF. Ao todo, a PC encontrou dez corpos, mas até o momento apenas sete foram oficialmente identificados como sendo das vítimas. 

Nesta terça-feira, 24, a corporação encontrou mais dois corpos dentro de uma cisterna, em Planaltina (DF). As vítimas foram identificadas como: Thiago Gabriel, marido de Elizamar da Silva, e Cláudia Regina, ex-esposa de Marcos Antônio, sogro da cabeleireira, que teve o corpo encontrado carbonizado junto dos três filhos, em Cristalina de Goiás.

A perícia da PC de Minas de Gerais também identificou os dois corpos carbonizados encontrados em Unaí. Os corpos são Renata Belchior e Gabriela Belchior, sogra e cunhada da cabeleireira. Até o momento, além dos adolescente, outras três pessoas foram presas suspeitas de planejar e executar os crimes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp