Chacina no DF: policiais prendem 5º suspeito de participação no crime

Chacina DF: mortes teriam sido motivadas por chácara de R$ 2 milhões

Na madrugada desta quinta-feira, 26, a Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) prendeu mais uma possível pessoa envolvida na chacina do DF. O homem conhecido como “Galego”, de 27 anos, é o quinto suspeito de participar do crime. Os outros são Horácio Carlos, 49, Fabrício Canhedo, 34, e Gideon Batista de Menezes, 55.

A chacina no DF

O caso da chacina passou a ser investigado após a cabeleireira Elizamar da Silva, de 39 anos, e os três sumirem no dia 12 de janeiro. O veículo dela foi encontrado no dia seguinte com os quatro corpos carbonizados, em uma região perto de Cristalina, no Entorno do DF.

Três dias depois, familiares reportaram o desaparecimento de mais quatro pessoas da família. Foram eles: Thiago Belchior, marido de Elizamar, o pai, a mãe e uma irmã de Thiago.

O carro de Marcos Antônio, pai de Thiago e sogro de Elizamar, foi encontrado carbonizado com dois corpos no final de semana em um município de Minas Gerais. Por fim, foi registrado também o sumiço da ex-mulher de Marcos, Claúdia Regina Marques de Oliveira, e Ana Beatriz Marques de Oliveira, filha do casal.

Inicialmente,a polícia acreditou que Thiago e Marcos Antônio tinham arquitetado o crime e fugido. A hipótese perdeu força após três suspeitos serem presos, sendo eles: Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa e Fabrício Silva Canhedo.

A principal tese, até o momento, é que o crime tenha sido motivado por dinheiro. Todos os suspeitos moravam próximos ao sogro da cabeleireira e sabiam que a família havia recebido altas quantias de dinheiro recentemente.

No fim de semana, a polícia informou o nome e a foto do quarto suspeito, Carloman dos Santos Nogueira, que é procurado. As investigações apontam que Carloman conhecia as vítimas e pelo menos um dos outros suspeitos.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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