Motorista mata homem atropelado e família pede justiça

Imagens de câmeras de monitoramento flagraram o momento em que José Carlos Fernandes Rocha, de 40 anos, foi atropelado e morto por um carro no último dia 15, no Setor Campinas, em Goiânia. Nas imagens encaminhadas pela família da vítima ao Diário do Estado (DE), é possível ver José caído no chão, enquanto tentava se levantar. 

Neste momento, o veículo que estava em alta velocidade, conforme mostram as imagens, atingiu a vítima. É possível observar ainda que o motorista até tentou desviar do corpo do homem, mas sem sucesso. No entanto, mesmo tendo atropelado José, o condutor não parou para prestar socorro e fugiu do local.

Passados 11 dias desde o acidente, a polícia ainda não conseguiu identificar a placa do carro e o motorista. A delegada da Delegacia de Crimes de Trânsito de Goiânia (DICT), Maira Lídia, porém, afirmou que a corporação já possui as características do veículo.

“Ele estava embriagado e possivelmente ele caiu na pista, devido ao alto teor que ele estava de álcool. Se for constatado que o condutor do automóvel poderia ter visto ele antes e evitado o atropelamento, ele pode responder por homicídio culposo. Entretanto, se o condutor não poderia ter visto ele antes e nem evitado o acidente porque a vítima estava caída no meio da pista, o procedimento pode ser arquivado. Mas de toda forma, ele pode responder pela fuga”, explicou.

Família quer justiça

Para a irmã de José, Alessandra Maria Fernandes Rocha, de 41 anos, o motorista poderia ter desviado da vítima ou ao menos ter prestado socorro após o atropelamento. Ela afirmou ainda que o homem natural de Brasília, morava em Goiânia há dois anos e que não tinha problemas com o álcool.

“Ele não foi atropelado, o carro simplesmente passou por cima dele. Tinha como o motorista desviar, frear. Se o motorista tivesse voltado e prestado socorro, ele não teria vindo a óbito. Nem cachorro agente atropela e larga para morrer. Estamos sofrendo, o filho dele de 10 anos não para de chorar e a minha mãe está inconsolável”, contou.

Inconformada, a mãe de José, Nilda Cândida Fernandes, de 67 anos, pede ajuda para que a polícia consiga identificar a placa do veículo e, consequentemente, o condutor.

“Eu peço como uma mãe, por favor, me ajuda. Quero descobrir quem fez essa barbaridade com o meu filho amado, ele não era ruim. Não vou tê-lo de volta, mas quero saber quem fez isso. Eu quero justiça, não vamos descansar até descobrir. Me ajudem, eu agradeço”, exaltou.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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