Bailarinas da EFG Basileu França participam da maior competição mundial de dança

Lúcia Abril Marcucci, 16 anos, e Ana Luísa Negrão, 18 anos, bailarinas da Escola do Futuro do Estado de Goiás (EFG) em Artes Basileu França, do Governo de Goiás, estão entre os 87 participantes da maior competição de dança do mundo, o Prix de Lausanne, que ocorre na Suíça, entre 29 de janeiro e 6 de fevereiro. Além das bailarinas da escola goiana, apenas mais três talentos brasileiros estão entre os selecionados para acompetição na América Latina. A instituição goiana é a única pública do país a ter representantes no Prix.

A edição de 2023 marca os 50 anos do evento, criado em 1973 com o objetivo de descobrir, promover e apoiar jovens talentos, com idade entre 15 e 18 anos, ao redor do mundo. “Este é o maior concurso de bailarinos do mundo e ter duas representantes da escola [EFG em Artes Basileu França] reforça a qualidade da educação profissional em artes que o Governo de Goiás oferece e evidencia, mais uma vez, o trabalho técnico e artístico de uma equipe engajada”, diz a coordenadora de dança do Basileu França, Simone Malta. “Participamos desde 2013, sempre temos um bailarino na final e até já tivemos ganhadores”, complementa.

A pré-seletiva da América Latina para a competição ocorreu em setembro do ano passado, quando Abril, como é mais conhecida, faturou o primeiro lugar e Ana Luísa Negrão ficou na terceira posição. No total, 87 dançarinos (46 do sexo feminino e 41 do masculino) de 18 países participam do Prix de Lausanne 2023. As outras três escolas que tiveram talentos selecionados para a edição deste ano são particulares e ficam nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

“É um concurso que requer muito esforço físico, qualidade técnica e artística. Por isso, separamos uma equipe de profissionais, como psicólogo, nutricionista, fisioterapeutas, maîtres de ballet, professores de contemporâneo e ensaiadores, a fim de dar às nossas representantes todo o apoio necessário para que possam competir em pé de igualdade com os outros concorrentes”, detalha Simone Malta.

Perfil
Abril Marcucci é nascida na Argentina e está em Goiânia desde 2021. Ela começou a dançar balé aos 3 anos. Teve como professora a mãe, Sandra Racedo, e aos 13 anos, após intensa preparação, entrou na escola Seminário Nora Irinova de Córdoba. “O Basileu tornou-se minha casa, compartilho e aprendo muito com os colegas, tenho a oportunidade de dançar com bailarinos de prestígio internacional”, afirma Abril, que concorrerá na categoria júnior no Prix.

Já Ana Luísa, com 18 anos, participa da categoria sênior. Ela também começou no balé aos 3 anos e é aluna da EFG em Artes Basileu França Basileu desde os 5 anos. “A escola sempre me deu apoio e oportunidades, além de me ajudar a crescer no mundo da dança e, também, a me tornar uma pessoa melhor”, ressalta Ana. “A dança requer muito esforço e dedicação, e sei que irão surgir vários desafios no caminho. Mas sempre digo: ‘nunca desista e sempre dê o seu melhor para que consiga alcançar o seu sonho’”, completa.

Desde 2021, a EFG em Artes Basileu França é uma unidade da Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) administrada pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT), mediante convênio celebrado entre o Governo de Goiás e a Universidade Federal de Goiás (UFG).

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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