Governador passa Natal com moradores de rua

O domingo de natal da família Perillo foi diferente este ano. O governador Marconi Perillo (PSDB), a primeira-dama Valéria Perillo e as filhas prepararam e distribuíram refeição para moradores em situação de rua da capital. O tradicional almoço preparado pela Pastoral de Rua Filhos da Misericórdia da Basílica Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, coordenado pelo Padre Welinton Silva, está na 11ª edição e é promovido por voluntários do santuário.

Antes da refeição no salão paroquial da Igreja Matriz, em campinas, o padre Welinton celebrou a Santa Missa. Após o almoço, Marconi e sua família, participou também da entrega de roupas e brinquedos. “Reservamos o domingo para estar aqui, ao lado do Padre Welinton, para participar dessa corrente do bem, formada por voluntários que deixam suas rotinas para cuidar de quem mais precisa de doação, atenção e carinho no Natal. É uma iniciativa que aplica os ensinamentos de Jesus”, disse Marconi.

De acordo com Padre Welinton, responsável pela Pastoral de Rua da Matriz, a arrecadação dos alimentos é feita nas quatro semanas que antecedem o natal. “Estes moradores de rua, são geralmente vindos de outras cidades, que sem emprego e renda, fazem das ruas e praças suas moradias. Precisamos resgatar as referências dessa gente, a começar pela dignidade de uma comida quente, feita com amor e carinho”, disse Padre Welinton.

Segundo o padre Welinton, a Pastoral de Rua da Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Matriz de Campinas – tem como missão ser presença de testemunho, evangelização, consolo e conforto junto às pessoas que vivem em situação de rua na grande Goiânia, reconhecendo os sinais de Deus presentes na sua história e desenvolvendo ações, em parceria com segmentos governamentais organizados, que transformem a situação de exclusão em projetos de vida para todos.

 Além do apoio da Basílica, os organizadores do evento solidário, contam ainda com suporte permanente da Província Redentorista de Goiás. “Nosso objetivo é trazer essas pessoas para nosso convívio de forma fraterna e solidária, oferecendo-lhes oração, alimento e vestuário”, avaliou o padre.

Patrícia Santana

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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