Meninas de Luz oferece vagas para jovens gestantes

Meninas de Luz oferece vagas para jovens gestantes

O Programa Meninas de Luz, do Governo de Goiás e da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), oferece vagas nos períodos matutino e vespertino para o atendimento gratuito de grávidas e puérperas em situação de vulnerabilidade social. As atividades são voltadas para adolescentes e jovens de até 21 anos de idade, inclusive vítimas de violência sexual.

O programa assegura direitos fundamentais e perspectiva de inclusão social. Desde junho do ano passado, o Meninas de Luz funciona em um novo espaço, mais amplo e moderno: o Centro da Juventude Tecendo o Futuro. No local, uma equipe multidisciplinar trabalha temas relacionados a educação sexual, saúde, cuidados com o bebê, vacinação, planejamento familiar e direitos do cidadão, além de ofertar, gratuitamente, atendimento psicológico, odontológico e de enfermagem.

Também são oferecidos cursos de qualificação profissional e oficinas de artesanato, higiene e beleza, além de passeios, ensaios fotográficos e atividades que contribuem para elevar a autoestima. As gestantes recebem enxovais completos, fraldas infantis descartáveis, kit farmácia e desfrutam de atividades como aulas de música, informática básica, oficinas de culinária, corte e costura e curso de robótica.

A cada 15 dias, o programa faz a entrega de cestas com hortifruti (verduras, legumes, folhagens e frutas) e pacotes do Mix do Bem, do Banco de Alimentos da OVG, às famílias das gestantes e puérperas atendidas. O apoio começa na gestação e continua até a criança completar um ano de vida.

Para participar, basta ir ao Centro da Juventude Tecendo o Futuro, no Setor Novo Mundo, e apresentar carteira de identidade, CPF, cartão da gestante ou exame de ultrassonografia, comprovante de endereço e uma foto 3×4. As inscrições podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Menores de idade precisam estar acompanhadas do respectivo responsável no ato da matrícula.

Atendimento

“O Governo de Goiás tem a missão de acolher essas gestantes de forma humanizada, prestando assistência social, psicológica, odontológica e dando oportunidades de um futuro melhor para a mãe e a criança. O Meninas de Luz garante proteção social para essas jovens em situação de vulnerabilidade social e isso nos dá muito orgulho”, comenta a presidente de honra da OVG e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Caiado.

Já diretora-geral da OVG, Adryanna Melo Caiado, reforça que não existe contrapartida para a gestante ou da puérpera, que recebe todo o apoio de forma gratuita. Inclusive, dependendo da situação, ela pode ter o direito de receber o sitpass para não abandonar o projeto. A única exigência para a permanência no Meninas de Luz é a assiduidade da grávida. “O público é eminentemente carente. São meninas que não teriam condições de ter acesso a esse serviço, informações e cuidados se não de forma gratuita”, frisa.

No ano passado, o Meninas de Luz atendeu, na capital, uma média mensal de 142 gestantes e puérperas. O Programa doou 250 kits de enxovais para bebê, inclusive com banheira, em Goiânia e Região Metropolitana. A iniciativa ainda ofertou outros 947 kits de enxovais para bebês no interior, em Alvorada do Norte, Simolândia, Posse, Mara Rosa, Porangatu, Niquelândia, Anicuns, Nova América, Monte Alegre, Pontalina, Americano do Brasil, Alto Paraíso, Morro Agudo e Piranhas.

O Meninas de Luz também fez o repasse de 462 filtros de barro, 300 cestas de hortifruti, 500 pacotes do Mix do Bem e 586 unidades de absorventes íntimos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos