Moradores de Anicuns retiram água de covas para enterrar corpos

Em cemitério de Anicuns, moradores retiram água das covas

Em um cemitério de Anicuns, na região central de Goiás, moradores precisaram usar baldes para retirar a água das covas. Devido às fortes chuvas que vêm caindo no estado nas últimas semanas, o alagamento atingiu diversos pontos do local, e moradores relataram descaso por parte das autoridades.

Cemitério alagado em Anicuns

De acordo com a moradora Mariana Alves, em contato com o Diário do Estado (DE), não é a primeira vez que isso acontece em Anicuns. “Prefeito vai gastar com Carnaval em vez de arrumar o cemitério”, relata. Segundo ela, trata-se do Cemitério São Cristóvão, perto do campo de aviação, e o local não tem nem capacidade para receber as pessoas que faleceram.

Nas imagens que alguns habitantes da cidade gravaram, é possível ver moradores utilizando baldes para retirar a água das chuvas de dentro das covas, a fim de enterrar os mortos. “Nem túmulo decente eles podem dar”, completa Mariana. Ela também acrescenta que o muro do cemitério é muito baixo, reforçando a falta de estrutura.

DE tentou entrar em contato com a prefeitura de Anicuns, pedindo esclarecimentos a respeito do fato, mas não obteve retorno. O espaço desta reportagem segue em aberto.

Confira o vídeo dos moradores retirando água das covas:

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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