Índice de gravidez na adolescência cai para 13% em Goiás

gravidez

A maternidade é uma responsabilidade para qualquer mulher. As dificuldades são ainda maiores para as mais jovens, especificamente as adolescentes. Em Goiás, os índices de gravidez desse público estão em queda há oito anos e caíram de 15% para a 13% no ano passado. As estratégias para reduzir os casos de gestações nas menores de idade tem sido abordar a saúde sexual e reprodutiva com responsabilidade dentro de escolas e em unidades de saúde. 

 

Os dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) apontam a relação entre condições educacionais e socioeconômicas  e a incidência da gravidez na adolescência. Por isso, os colégios tratam do assunto em sala de aula de forma criativa com a participação de equipes multidisciplinares de saúde para desconstruir tabus e preconceitos. Os impactos gerados pela gravidez na adolescência são múltiplos, como o abandono escolar, a mortalidade materna, a prematuridade do recém-nascido, o risco de transmissão de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), o abortamento e a violência obstétrica. 

 

“Entre outros pontos, atuamos para reduzir a proporção da gravidez na adolescência em 2022, inserindo no atendimento e cursos de pré-natal a temática de sexualidade na adolescência, com enfoque e prevenção da gravidez na adolescência, métodos contraceptivos e inserção de DIU após o parto ou o abortamento”, afirma subcoordenadora de saúde do Homem, Idoso e Adolescente, Polyanna Ribeiro Guerreiro.

 

Para especialistas, as questões sociais, emocionais, psicossociais e contextuais estão nos fatores para a gravidez na adolescência e contribuem, inclusive, para a falta de acesso à proteção social e ao sistema de saúde, englobando o uso inadequado de contraceptivos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a gestação em meninas de  10 a 19 anos eleva a prevalência de complicações para a mãe, para o feto e para o recém-nascido, além de agravar problemas socioeconômicos já existentes. A gravidez precoce pode comprometer os projetos de vida do jovem, além de gerar consequências negativas para a saúde.

 

As adolescentes goianas em situação de vulnerabilidade social grávidas recebem assistência nessas áreas em um programa do governo do estado chamado Meninas de Luz. Elas recebem atendimento gratuito, ganham enxovais completos, recebem qualificação profissional e podem participar de aulas de música, informática básica, oficinas de culinária, corte e costura e curso de robótica. Para tentar combater o problema social, uma lei federal instituiu a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, que deve ser realizada anualmente, a partir de 1º de fevereiro. O objetivo é disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez nessa faixa etária.

 

Aborto

 

A legislação brasileira permite a interrupção da gravidez em apenas três casos: anencefalia fetal, ou seja, má formação do cérebro do feto, gravidez que coloca em risco a vida da gestante e gravidez que resulta de estupro. O assunto voltou à tona em junho do ano passado, quando uma promotora e uma juíza de Santa Catarina insistiram para que uma menina de 11 anos desistisse do aborto resultado de estupro e aguardasse o desenvolvimento do feto antes de induzir o parto. A garota estava com 28 semanas quando o procedimento foi realizado. A mãe dela constatou a gravidez de 22 semanas após realizar um teste de farmácia, mas o aborto foi negado em um hospital. A justificativa era de que a legislação autoriza a prática apenas até a 20ª semana, ou seja, somente até o quinto mês. 

 

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Aumento da taxa de cidadania italiana é aprovado: Impacto para candidatos

Aumento da Taxa de Cidadania Italiana Aprovado: Impacto para Candidatos

A Comissão Orçamentária do Parlamento da Itália aprovou recentemente uma emenda que aumenta substancialmente a taxa para a obtenção da cidadania italiana. Até agora, o valor era de 545 euros por processo, um montante que podia ser dividido entre os membros de uma família.

No entanto, com a nova medida, a taxa passará a ser de 3.800 euros por pessoa. Essa mudança significativa foi aprovada pela comissão e reflete uma revisão nas políticas de naturalização do país. A taxa anterior, embora pudesse ser compartilhada por uma família, será substituída por um valor individual mais alto, o que pode impactar significativamente os candidatos à cidadania italiana.

A decisão da Comissão Orçamentária é parte de um processo mais amplo de revisão orçamentária e pode ter implicações para aqueles que buscam obter a cidadania italiana. O novo valor de 3.800 euros por pessoa representa um aumento expressivo em comparação com o valor atual e pode afetar a decisão de muitos candidatos.

É essencial que os potenciais candidatos estejam cientes dessas mudanças e considerem como o aumento da taxa de cidadania pode impactar sua jornada de naturalização. Para mais informações sobre como se inscrever ou quais são os próximos passos, fique atento às atualizações e orientações das autoridades competentes.

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