Litro da gasolina sobe 0,97% em todo o Brasil no mês de janeiro

Litro da gasolina sobe 0,97% em todo o Brasil no mês de janeiro

Segundo uma pesquisa do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), o preço médio do litro de gasolina aumentou em 0,97% no período entre 1º e 27 de janeiro de 2023. Esse valor é relativo ao Brasil como um todo, com os percentuais variando de estado para estado. A média no País foi de R$ 5,32. Em Goiânia, é possível encontrar o combustível por R$ 4,47.

O aumento da gasolina no Brasil

Todas as regiões do Brasil apresentaram aumento no litro médio da gasolina, de acordo com o IPTL. O levantamento aponta que isso foi mais intenso no Nordeste, com uma alta de 1,27%, passando de R$ 5,28 para R$ 5,34. Destaque para o Ceará, onde o aumento foi de 7,02%, chegando a R$ 5,74.

O combustível em questão mais caro do País, no entanto, está em Roraima, cuja média é de R$ 6,03. Ao mesmo tempo em que o Nordeste apresentou a maior alta em geral, a média mais baixa também está em tal região: a Paraíba tem o litro médio saindo a R$ 4,93. Além disso, o Rio Grande do Norte sofreu a maior redução, de 1,73%, passando de R$ 5,33 para R$ 5,24.

No registro desta terça-feira, 31, a gasolina média no Brasil já chega a R$ 5,34. Entretanto, em Goiânia é possível achar o litro por um preço mais barato. No Posto Tamburelo, no Setor Pedro Ludovico, e no Posto Serrinha, no Setor Bueno, a gasolina sai a R$ 4,47. Já no Hiper Moreira Auto Center, na Avenida Perimetral, no Setor Coimbra, o litro atualmente está a R$ 4,49.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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