Pastor é preso por assassinato de pastora

A Polícia Civil (PC) de Goiás confirmou na manhã dessa sexta-feira (29) a prisão do pastor Alexandre de Souza e Silva, de 47 anos, suspeito de assassinar a pastora Ailsa Regina Gonzaga, de 40 anos. Alexandre foi preso na última quinta-feira (28), em Brasília, Distrito Federal, e levou a polícia até uma mata no município de Aragoiânia, interior de Goiás, no qual enterrou o corpo de Alisa, que estava desaparecida desde o dia 08 de novembro de 2017.

Alisa foi morta a facadas no mesmo dia em que desapareceu, segundo relato do autor do crime para a PC, e sua motivação seria “problemas com ela”. Alexandre está temporariamente preso por 30 dias e também será autuado, em flagrante, por ocultação de cadáver.

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O homem é foragido da justiça e responde por crime de latrocínio ocorrido em 2002, em Itumbiara, interior de Goiás, além de ser suspeito de outros crimes, que ainda devem ser apurados.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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