Em Goiânia, abastecer com etanol compensa mais do que gasolina

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De acordo com dados do aplicativo Economia Online (Eon), da Secretaria de Estado da Economia do Governo de Goiás, atualmente abastecer com etanol está compensando mais do que gasolina em Goiânia. Nos números desta segunda-feira, 6, o etanol mais barato na Capital estava custando R$ 3,19, enquanto a gasolina menos cara estava saindo a R$ 4,44.

Etanol vs. gasolina em Goiânia

Para saber qual dos combustíveis compensa mais, a conta é simples. O valor do etanol, que está em queda, deve atingir cerca de 70% do total da gasolina por conta da quilometragem. Se o preço do litro for muito maior do que isso, já passa a compensar menos. Em Goiânia, o etanol mais barato está custando 71,8% da gasolina. Portanto, ainda está na faixa aceitável da conta.

O etanol mais barato da cidade atualmente, de R$ 3,19, pode ser encontrado no Posto Tamburelo, na Avenida Circular, 284, Setor Pedro Ludovico. O Posto Tassara (R$ 3,221), na Avenida Hamburgo, 20, Jardim Europa, e o Petróleo Tamboril (R$ 3,24), na Avenida Independência, Residencial Vilage Garavelo, em Aparecida de Goiânia, também estão entre as opções mais baratas.

Já o litro de gasolina mais barato de Goiânia está no Posto Tasssara (R$ 4,44), o mesmo do segundo etanol mais barato do momento. O Posto Pimenta 83 (R$ 4,49), na Rua 83, Setor Sul, também é uma alternativa a se considerar.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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