GoiásTec alcança 7 mil estudantes da zona rural e comunidades distantes

GoiásTec alcança 7 mil estudantes da zona rural e comunidades distantes

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), promove neste ano melhorias na estrutura de transmissão das aulas ao vivo do programa GoiásTec, voltado para estudantes do Ensino Médio da rede estadual em localidades de difícil acesso e comunidades rurais.

As aulas são apresentadas utilizando os quatro novos estúdios do Centro de Mídias da Seduc, com maior possibilidade de interação com os estudantes. Atualmente, 7.692 alunos assistem às transmissões via satélite. Eles estão distribuídos em 569 turmas de 120 escolas/polos.

Lançado no início de 2020, o programa abrange diferentes tipos de públicos, que vão desde menores de 18 anos até idosos. Criado com o objetivo de universalizar o Ensino Médio, o GoiásTec prioriza localidades como distritos, povoados e comunidades Kalunga e indígenas.

De volta à escola

No Colégio Estadual Orígenes Lemes da Silva, localizado no Distrito de Uruceres, em Uruana, estão matriculados no turno matutino jovens que vieram do Ensino Fundamental. No noturno, a maior parte é formada por adultos que haviam abandonado os estudos e retornaram motivados pelo sonho de concluir o Ensino Médio.

Uma das alunas é dona Dorveni Pereira, de 71 anos, que cursa a segunda série do Ensino Médio. Ela conta que voltou a estudar depois de passar um longo período longe da escola e está ansiosa para finalizar os estudos.

A gestora do colégio, Fernanda Rodrigues, diz que o programa GoiásTec é considerado um grande avanço na educação, pois possibilita e garante um ensino de qualidade ao alcance de todos, independentemente da idade ou do lugar onde está localizada a escola.

Fernanda comemora as novidades do programa. Segundo ela, os alunos do C. E. Orígenes Lemes da Silva estão bastante motivados com os investimentos. “Nossa escola, assim como as outras unidades escolares da rede estadual, está repleta de equipamentos tecnológicos para atender o GoiásTec e as demais modalidades de Ensino”, afirma.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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