Ceasa Goiás apresenta recuperação financeira pós Covid-19

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Com a chegada da vacina da Covid-19, os casos da doença diminuindo e se tornando menos letais, setores da economia começam a se recuperar. A Ceasa Goiás está entre os que celebram uma melhoria nos índices, como demonstrou a apuração dos números de 2022, realizada em janeiro deste ano, e que dão conta de uma recuperação, tanto financeira quanto relativa ao quantitativo de alimentos comercializados na central.

Já em 2020, com a chegada do Coronavírus ao país, foi percebida uma retração real na quantidade de alimentos ofertados na Ceasa/GO, tendo sido registradas o total de 906.570 mil toneladas, o que representou em torno R$2,4 bilhões de reais circulando na empresa. Tais números, no entanto, caíram bastante em 2021, já no reflexo das medidas tomadas para conter a pandemia.

Na comparação de 2021 com 2020 foi quando se registrou a maior retração, nas duas vertentes – movimentação financeira e quantidade em toneladas –, quase 1% a menos na quantidade de alimento oferecida, o que demonstra que 2021 foi mesmo o pior ano da pandemia. Não é para menos, na empresa foram 906,57 mil toneladas de alimentos em 2020, contra 898. 298 mil em 2021.

Com a diminuição na oferta de produtos, subiu o preço médio encontrado – em 2021 foi R$ 2,86 e 2020, R$ 2,86. Preço médio maior resulta, consequentemente, em movimentação financeira também em crescimento, sendo que a variação foi de 5% de um ano para o outro. Em 2022, já se começou a desenhar a recuperação com o aumento na quantidade de produtos ofertados em 3,65% e também acréscimo expressivo na movimentação financeira que subiu para R$3,35 milhões.

Apesar da variação, principalmente em relação à quantidade de produto ofertado em 2021, a Ceasa Goiás se orgulha em dizer que em momento algum chegou a faltar alimento na mesa do consumidor, embora, em dadas ocasiões os preços se elevaram de forma histórica. De acordo com o gerente da Divisão Técnica da Ceasa/GO, Josué Lopes Siqueira, o começo de 2022 se caracterizou pelo período de maior alta na Ceasa. Segundo ele, foram vários os fatores que levaram a essa variação, inclusive o climático, mas que, devido ao momento econômico e a pandemia, a alta acabou sendo potencializada. Para se ter uma ideia, nos primeiros meses do ano passado, uma caixa de cenoura, normalmente encontrada na Ceasa/GO por R$30, em média, chegou a ser comercializada a R$180. Isso porque nessa época, por inúmeras variáveis, a oferta de produtos foi menor do que a procura.

Para Josué, apesar das chuvas constantes e outros fatores que podem intervir na balança comercial da Ceasa, nada dentro do cenário normal produzirá o impacto vivido pela Centrais em 2020 e 2021. A tendência é que o cenário de estabilidade se firme no correr de 2023 e que as variações de preços fiquem mesmo por conta de fatores esperados como a sazonalidade e crescimento da demanda, como acontece com as frutas finas no final do ano.

Josué destaca que a Ceasa/GO navegou águas turbulentas nos dois últimos anos, e chegou a correr risco real de fechar devido à incidência do vírus, porém, soube se adequar às mudanças e vivenciar os tempos difíceis para retomar seu ritmo usual em 2022 e mais, com possibilidade de crescimento como uma das mais importantes centrais de abastecimento do país.

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Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

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