Registros de mudança de sexo crescem cerca de 70% no Brasil

Registros de mudança de sexo crescem cerca de 70% no Brasil

Entre 2021 e 2022, os registros de mudança de sexo aumentaram em quase 70% no Brasil. A Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen) apontou que o número saltou de 1.863 para 3.165 procedimentos entre um ano e outro. Isso consiste em um crescimento de 69,9%. Os dados são dos cartórios de todo o território nacional.

O número de mudança de sexo no Brasil

Os 7.741 Cartórios de Registro Civil do Brasil registraram que 51,3% das pessoas que fizeram o procedimento de alteração de gênero mudaram do sexo masculino para o feminino. Já 43% foram do feminino para o masculino, enquanto 5,7% mudaram o nome, mas não realizaram cirurgia até o presente momento da pesquisa.

Vale ressaltar que não é necessário um procedimento judicial e a cirurgia de redesignação sexual para iniciar o processo de mudança de sexo. É possível fazê-lo diretamente nos cartórios, o que facilita a aplicação da cidadania para pessoas transexuais.

Segundo o Dossiê Assassinatos e Violências contra Travestis e Transexuais Brasileiras da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), o Brasil foi o país com mais mortes de pessoas trans e travestis no mundo pelo 14º ano consecutivo. Em 2022, 131 pessoas nessas condições foram assassinadas no país. México e os Estados Unidos aparecem logo atrás na lista.

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Goiás lidera crescimento econômico nacional com 3,5% em setembro

Goiás se destacou mais uma vez como o líder do crescimento econômico nacional em setembro, com um aumento de 3,5% na variação mensal, comparado ao mês de agosto. Este crescimento é mais de quatro vezes superior à média nacional, que foi de 0,8% no mesmo período. As informações são do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), medido pelo Banco Central e analisado pelo Instituto Mauro Borges (IMB).
 
A atividade econômica goiana também apresentou um significativo avanço interanual, com um crescimento de 4,7% em setembro de 2024 em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado em 12 meses, o avanço goiano foi de 3,8%, enquanto no acumulado do ano, entre janeiro e setembro, o crescimento foi de 2,4%.
 
O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, atribuiu o crescimento observado a investimentos estratégicos e setores em ascensão. “Mais uma vez a economia em Goiás se destaca entre as demais unidades federativas com o índice divulgado. O crescimento observado é fruto de investimentos estratégicos e setores em ascensão que contribuem para o nosso desenvolvimento econômico,” afirmou.
 
O Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) é um indicador considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) e é utilizado para monitorar o desempenho da economia em bases mensais. Ele mede a evolução da atividade econômica, considerando dados de setores como indústria, comércio e serviços.

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