Surto de rubéola em Cmei de Goiânia é descartado

Os quatro casos suspeitos de rubéola foram descartados pela Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), após a pasta divulgar o resultado dos exames nesta quarta-feira, 8. O procedimento também descartou a possibilidade das crianças terem contraído dengue ou sarampo.

Com o resultado negativo, as crianças que frequentam o Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Oriente Ville, já podem retornar às aulas. Elas estavam isoladas pelo risco de contágio. A unidade escolar, inclusive, também precisou cumprir os protocolos sanitários previstos para casos suspeitos de rubéola, além do bloqueio vacinal, que é a aplicação da vacina em pessoas que tiveram contato com casos suspeitos, além dos próprios pacientes.

Ainda de acordo com a SMS, mesmo após o resultado negativo para rubéola, sarampo e dengue, as crianças devem continuar sendo acompanhadas e monitoradas pela pasta. A Secretaria Municipal de Educação de Goiânia (SME) informou que o Cmei receberá uma pulverização nesta sexta-feira, 9, contra o mosquito Aedes Aegypt, vetor da dengue, zika e chikungunya.

Rubéola

Vale lembrar que desde 2021, Goiânia não registrou nenhum caso confirmado de rubéola, que é prevenível com a vacina. A doença pode ter como sintomas febre baixa, surgimento de gânglios linfáticos e de manchas rosadas, que se espalham primeiro pelo rosto e depois pelo resto do corpo. Em grávidas, a doença pode causar graves deficiências congênitas, como a surdez, cegueira e má-formação do feto.

Ainda de acordo com a SMS, a cobertura vacinal contra rubéola, que é feita com a Vacina Tríplice Viral (sarampo, rubéola e caxumba), foi de 83,3% em 2021. Porém, a procura pela imunização em 2022 foi menor, fazendo com que “apenas” soma 65,7% da população fosse imunizada. A pasta, no entanto, ainda não fechou o levantamento e, por conta disso, o número pode ser maior.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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