Em Goiás, etanol fica mais caro e sobe cerca de R$ 0,50

Mesmo com redução da Petrobras, combustíveis seguem caros em Goiânia

Na última segunda-feira, 6, o Diário do Estado (DE) publicou uma matéria a respeito de como atualmente o etanol está compensando mais do que a gasolina em Goiás. No entanto, na manhã desta quinta-feira, 9, o preço do álcool subiu no estado. Em alguns lugares, o aumento chegou a cerca de R$ 0,50 por litro. Em alguns postos de Goiânia, é possível encontrar tal combustível por R$ 3,99, sendo que a gasolina mais barata está saindo a R$ 4,51.

A alta do etanol em Goiás e no Brasil

De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação de janeiro no Brasil foi de 0,53%, no quarto mês consecutivo de alta. Um dos fatores que afetaram esse índice foi justamente nos Transportes, que aumentaram em 0,55%.

Ainda segundo o IPCA, a gasolina aumentou o preço em 0,83%, enquanto o etanol subiu 0,72%. Em compensação, o óleo diesel (-1,40%) e o gás veicular (-0,85%) tiveram queda.

No início desta semana, o etanol mais barato em Goiânia era do Posto Tamburelo, na Avenida Circular, 284, Setor Pedro Ludovico, com o litro a R$ 3,19. Nesta quinta, o mais barato está no Auto Posto Felicidade, na Avenida Couto Magalhães, 340, Conjunto Vera Cruz, com o litro a R$ 3,27.

Na comparação entre etanol e gasolina, para que o etanol compense, ele precisa custar até 70% do valor da gasolina. No início da semana, o etanol mais barato estava custando 71,8% da gasolina mais barata. Agora, a porcentagem é de 72,5% em Goiânia e região.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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