BBB23: Advogado do caso de Leandro Lo diz que testemunho de Key Alves é falso

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Durante o Big Brother Brasil, Key Alves, contou para o Antônio ‘Cara de Sapato’ que estava na boate Clube Sírio, no dia que Leandro Lo foi morto. O Advogado de defesa do caso afirmou que a declaração da atleta á levará a justiça para esclarecimentos.

O Advogado Cláudio Dalledone Jr, não acredita muito na versão que Key contou no Reality, e fala que a sister pode ser acusada de falso testemunho caso a investigação mostre que a jogadora tenha mentido.

“Quando surge uma pessoa se dizendo testemunha criando esse frisson, é obrigação da defesa chamá-la ao processo. A assessoria dela já se antecipa dizendo que ela nada viu. Então são esses factoides aqui que têm que ser combatidos e isso que está a cargo da defesa: chamar essa pessoa que falsamente está afirmando em rede nacional que efetivamente viu tudo e que Leandro Lo nada teria feito” contou o Dr. Dalledone.

Cláudio ainda reforçou, que caso Key esteja mentindo, ela será acionada judicialmente “As pessoas não podem sair dizendo que viram aquilo que jamais presenciaram. E se porventura ela vier a faltar com a verdade, ela será processada por falso testemunho”.

O Advogado ressaltou que dar uma declaração em um programa de tamanha audiência, pode gerar uma repercussão negativa do caso, e piorar a situação da jogadora do lado de fora da casa.

“A respeito dela ela estar dentro de um programa, um programa dessa envergadura, traz a preocupação à defesa porque isso poderá ou poderia ser utilizado lá na frente dizendo que a defesa se manteve silenciosa ou inerte até essa afirmação dela dizendo: ‘Eu vi tudo e ele não fez nada” falou Cláudio Dalledone Jr.

Relembre o Caso

O lutador de Jiu-Jitsu Leandro Lo, estava em uma casa de show  em São Paulo, no dia 7 de agosto de 2022, quando após uma discussão foi baleado na cabeça pelo policial militar Henrique Otávio de Oliveira Velezo, e faleceu decorrente ao tiro.

 

 

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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