Polícia deve formar força-tarefa para desvendar crimes de agentes prisionais

Uma reunião na manhã dessa quarta-feira (03), na 3ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Anápolis, discute a formação de força-tarefa para desvendar os crimes que vitimaram os agentes prisionais Ednaldo Monteiro e Eduardo Barbosa dos Santos na última terça-feira (02). O diretor geral da Polícia Civil, Álvaro Cássio dos Santos, está em Anápolis acompanhado do Superintendente da Polícia Judiciária, Alécio Moreira de Sousa Júnior, do Gerente de Planejamento Operacional Gustavo Carlos Ferreira e de Thiago Torres, da Gerência de Operações de Inteligência e se reuniram com delegados de Anápolis.

A Polícia Civil fará de tudo para solucionar os dois crimes praticados contra os agentes, segundo informações da assessoria da PC. A expectativa é de que até o fim da tarde a força-tarefa esteja formada.

A situação é crítica no presídio de Anápolis, segundo informações do presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema de Execução Penal do Estado de Goiás, Maxwell Miranda das Neves. “De ontem para cá, três vigilantes contratados pediram extrato e o efetivo está com 12 agentes de plantão. A munição é muito pouca e os presos não estão acatando ordens dos agentes prisionais. A situação pode explodir a qualquer momento, não há apoio”, revelou o presidente.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp