Governo de Goiás forma mais duas turmas de jovens do Socioeducativo

Governo de Goiás forma mais duas turmas de jovens do Socioeducativo

O Governo de Goiás formou mais duas turmas de jovens do Sistema Socioeducativo, na última semana, em dois cursos profissionalizantes. Foram 12 adolescentes na unidade de Formosa, no curso de Mecânica de Motocicletas, e 13 na unidade de Luziânia, no de Mecânica de Automóveis. Do total de 25 formandos, 16 deles com idade acima de 18 anos foram contemplados com o Programa Crédito Social, para a aquisição de um kit de ferramentas usadas na prática das duas mecânicas.

A formação foi ministrada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-GO), no período de janeiro a dezembro de 2022, totalizando 160 horas –aula, entre teoria e prática. As ferramentas adquiridas com o Crédito Social foram entregues aos socioeducandos durante a formatura, para serem usadas quando eles iniciarem o trabalho na área, após cumprimento do período de internação.

A qualificação faz parte do projeto de capacitação implementado no Sistema Socioeducativo, desenvolvido nas seis unidades do Estado: Goiânia, Anápolis, Formosa, Itumbiara, Luziânia e Porangatu. Em todas elas são oferecidos diversos cursos e oficinas como eletricidade básica, barbearia, artesanato, música, horticultura, confeitaria, panificação e estamparia. Os segmentos levam em conta a empregabilidade do mercado e aspectos terapêuticos, como criatividade e sensibilidade.

O secretário Wellington Matos destaca que a qualificação profissional representa a oportunidade de trabalho para os jovens quando eles voltarem ao convívio na sociedade. “Com a um trabalho qualificado, esses jovens reestruturam a vida financeira, familiar, adquirem disciplina, podem fazer projetos para o amanhã. Enfim, é um recomeço de vida, de caminhos, de futuros”, avalia Matos.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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