IPTU: goianiense começará a pagar tributo em abril

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Em 2023, o goianiense deverá pagar o IPTU a partir de 20 de abril, em primeira parcela ou cota única, de forma unificada com o ITU. A data, três meses após o vencimento habitual, foi definida para que o cidadão tenha mais tempo para se organizar financeiramente no início do ano, período em que, muitas vezes, o orçamento é comprometido com série de obrigações.

Ressalta-se que o imposto, nos anos de 2023, 2024 e 2025 não terá reajuste, e passará apenas pela correção inflacionária do período. O goianiense receberá o boleto do IPTU/ITU nas primeiras semanas de abril.

“Com a aprovação da atualização do Código Tributário do Município, a Prefeitura de Goiânia organizou cenário financeiro para dar a oportunidade do goianiense quitar seu tributo logo em abril. Esse é mais um dos resultados da gestão Rogério Cruz, que tem como um de seus pilares a ajuda à saúde financeira do contribuinte”, pontua o secretário municipal de Finanças, Vinícius Henrique Alves.

Facilidade

Uma das novidades é a possibilidade de quitar o tributo por meio dos cartões de crédito e débito. Quem optar pelo pagamento à vista, terá 10% de desconto. No boleto, o IPTU/ITU poderá ser dividido em 9 vezes e, nos cartões de crédito, em até 12 vezes, a depender do limite disponível e juros, de responsabilidade das operadoras dos cartões.

“Os tempos mudam e as formas de pagamento também. Poder contar com a modernização é ter a certeza de que o contribuinte terá meios para ficar adimplente”, afirma o prefeito Rogério Cruz.

Calendário de pagamento

1ª parcela ou cota única: vencimento em 20 de abril
2ª parcela: vencimento em 22 de maio
3ª parcela: vencimento em 20 de junho
4ª parcela: vencimento em 20 de julho
5ª parcela: vencimento em 21 de agosto
6ª parcela: vencimento em 20 de setembro
7ª parcela: vencimento em 20 de outubro
8ª parcela: vencimento em 20 de novembro
9ª parcela: vencimento em 20 de dezembro

IPTU Social

Com o IPTU Social, 52 mil famílias devem ser beneficiadas com a isenção do tributo para imóveis com valor venal de até R$ 140 mil, desde que o imóvel seja o único do contribuinte e de uso residencial.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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