Polícia destrói 14 garimpos ilegais em Goiás

O estado de Goiás vem chamando a atenção de garimpeiros ilegais, que têm migrado de estados como o Pará e Tocantins, em busca de ouro. Segundo o comandante do Batalhão Ambiental da Polícia Militar (PM), tenente-coronel Geraldo Pascoal, apenas em 2022, a corporação destruiu 14 embarcações usadas para extrair o metal dos rios, além de prender 27 pessoas.

No início de janeiro, por exemplo, três homens foram presos e duas balsas destruídas pelas equipes da corporação no Rio Corumbá, em Pires do Rio, a 146 km de Goiânia. Para Pascoal, o rio é um dos principais alvos dos garimpeiros, principalmente as partes que compõem as cidades de Pires do Rio e Orizona.

“É muito fácil garimpar, pois o local é propício, eles ficam no meio do mato. Quando os garimpeiros veem a gente chegar, geralmente, eles fogem pelo rio nadando. É surpreendente os locais em que eles colocam máquinas, temos que destruir porque não dá para remover”, explicou.

Prejuízos 

O militar explica ainda que a ação de garimpeiros ilegais é prejudicial à natureza e à segurança pública. Isso porque, com a movimentação de ouro, a violência em cidades pacatas aumenta, assim como a prostituição e o tráfico de drogas. Crimes como estupro e homicídio também acontecem com mais frequência, de acordo com Pascoal.

“O uso do mercúrio, que é o produto que eles usam para separar o ouro, prejudicada o meio ambiente. O produtor é extremamente tóxico e acaba contaminando a água e os peixes”, explica. 

Combate 

Pascoal afirma que o combate ao garimpo ilegal é árdua, visto que os barcos ficam em locais de difícil acesso até mesmo para canoas. Os criminosos, inclusive, também usam o ambiente para fugir da polícia quando são denunciados, movendo a bolsa rio acima ou rio abaixo. 

Para localizar os pontos de extração de minérios, a corporação conta com a ajuda de denúncias e fiscalização. Em determinados pontos, os militares precisam andar 20 km dentro dos rios para chegar ao destino.

“Os garimpeiros ameaçam fazendeiros para invadir a terra deles. Geralmente as pessoas que trabalham nas balsas são presas, mas os donos não. Eles são encaminhados à Polícia Federal, visto que é um crime de responsabilidade da União”, concluiu.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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