Banda goiana é atração do Coachella 2018

A banda goiana Boogarins será uma das atrações do Coachella Valley Music and Arts Festival 2018. O evento acontece em dois fins de semana do mês de abril (13-15 e 20-22) em Indio, na Califórnia. A banda será um dos destaques brasileiros e fará sua apresentação no primeiro final de semana do festival, além de ser também sua estreia nesse evento.

Com um som no estilo psicodélico os goianos já marcaram território por todo o país e também fora. Além dos Boogarins, entre os artistas confirmados estão, Beyoncé, The Weeknd e Eminem, o line-up do evento foi liberado naterça-feira (02), e está recheado de diversidade.

Sobre a banda

Boogarins nasceu da vontade de dois amigos de infância, Fernando Almeida, conhecido como Dinho (vocalista) e Benke Ferraz (Guitarra) e para completar o quarteto estão Raphael Vaz (contrabaixo) e Ynaiã Benthroldo (bateria). Em casa, gravaram um EP chamado: As Plantas Que Curam. Logo após o lançamento, a banda chamou a atenção da gravadora Other Music, que assinou com o quarteto e em 2013 o EP virou o primeiro álbum da banda.

A banda alçou vôo para fora do estado e do país, foram mais de 70 shows na Europa, nos estados Unidos e na América Latina. A alma goiana cantada em estilo psicodélico alcançou espaço na cena cultural de festivais como Lollapalooza, Primavera Sound e Rock in Rio. Não deixando a desejar nas apresentações feitas nos festivais de Goiânia, como o Bananada, Grito Rock e outros eventos independentes realizados na capital.

No ano passado Boogarins lançou um álbum ao vivo chamado Desvio Onírico, composto por quatro faixas de dez minutos e vários arranjos improvisados entre outras gravações feitas nas turnês que fizeram pelo EUA e Europa. E em junho a banda divulgou de surpresa no Youtube um novo álbum gravado em estúdio, Lá Vem a Morte.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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