Anel Viário em Aparecida de Goiânia interditado ao longo do dia

Um carro bateu na base de sustentação de uma torre de transmissão de energia no Anel Viário, próximo ao Pólo Industrial de Aparecida de Goiânia, na manhã desta quinta-feira, 4, provocando a queda dela na pista, além de danificar outras duas torres, causando a interdição da via ao longo do dia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a Saveiro foi apreendida e levada para o posto da PRF em Hidrolândia. No interior do carro foram encontradas bebidas alcoólicas.

Equipes fizeram a manutenção das redes durante todo o dia, sem que a distribuição de energia fosse comprometida. De acordo com engenheiros da Celg, foram atingidos dois circuitos de 230 volts, cada,mas que a contenção funcionou perfeitamente. Foi por isso que nenhum consumidor, a não ser alguns que moram nos arredores de onde ocorreu o acidente, fossem prejudicados com a falta de energia. “O acidente causou desligamento de parte da rede da Celg Distribuição e da Celg Geração e Transmissão, mas não houve falha na distribuição”, contou Augusto Francisco da Silva, diretor técnico e comercial na Celg Geração e Transmissão S.A.

Ele explicou que as equipes da Celg devem gastar não menos de uma semana para desmontar a torre de transmissão que tombou e para recuperar as outras duas que foram danificadas. “A torre mais importante é a segunda, que é uma torre de sustentação mecânica”, explicou. Ele estima que ao todo, os técnicos deverão gastar cerca de 200 horas para recuperar todos os danos.

O principal trabalho deles ontem foi na torre que caiu, com o objetivo de desobstruir a via, o que aconteceu no final da tarde desta quinta-feira. O condutor do carro não foi identificado e não se tem informações sobre o estado físico em que se encontra. Durante todo o dia foi feito desvio através do Pólo Industrial.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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