Em Aparecida de Goiânia, Governo do Estado entrega 300 apartamentos

Em Aparecida de Goiânia, Governo do Estado oficializa entrega de 300 apartamentos

Em nome do governador Ronaldo Caiado, o vice-governador de Goiás, Daniel Vilela, fez a entrega oficial de 300 apartamentos do Residencial Sebastião Vieira, no setor Chácara São Pedro, em Aparecida de Goiânia. Nesta terça-feira, 14, ao lado da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, Daniel lembrou que o empreendimento havia sido concluído graças à parceria entre Estado e União, que permitiu o investimento de mais de R$ 4,5 milhões em recursos do Tesouro Estadual, por meio do programa Pra Ter Onde Morar, da Agência Goiânia de Habitação (Agehab).

“Foi necessário esse repasse porque a construção do residencial tornou-se um projeto inviável para o construtor. A Agehab entrou com o recurso que permitiu viabilizá-lo”, explicou o vice-governador. Os 300 apartamentos somam-se a outros 600 de dois conjuntos habitacionais, também localizados no bairro e já inaugurados: Maria Gerviz e Rômulo Gonçalves – cada um com 300 unidades. “Esta é uma obra que começou em 2012. Por isso esse momento aqui é muito importante, simbólico, e que com certeza será o início de muitas outras parcerias que vão possibilitar aos goianos que não possuem sua habitação terem onde morar”, definiu Daniel.

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, também abordou, em discurso, a parceria com o governo de Goiás que resultou na conclusão da obra. E ressaltou: “Nada será feito exclusivamente pelo governo federal, mas por meio de parcerias com os governos estaduais – caso daqui de Goiás – e municipais”.

Também participaram da solenidade o secretário-executivo do Ministério das Cidades, Ildo Rocha e o prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano. As famílias irão arcar com financiamentos subsidiados pela Caixa Econômica Federal (CEF), com parcelas que vão de R$ 80 a 100 e que poderão ser quitadas em até 120 meses (dez anos).

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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