Goiás é um dos dois únicos estados com aumento na superfície de água

Goiás é um dos dois únicos estados que aumentaram a superfície de água

Goiás e Tocantins são os dois únicos estados do Brasil que aumentaram a superfície de água no período de 1985 a 2020. No total, 23 unidades federativas sofreram redução nesse quesito, enquanto três mantiveram os mesmos níveis: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Espírito Santo. Em termos gerais, os ganhos estão predominantemente associados com hidrelétricas.

A superfície de água nos estados

Alguns dos estados que mais sofreram redução na superfície de água entre 1985 e 2020 foram Mato Grosso e Roraima, onde os níveis caíram em 50%. Porém, o estado com a maior perda absoluta e relativa na série histórica de 36 anos foi o Mato Grosso do Sul, que passou de 1.371.069 hectares de água em 1985 para 589.378 hectares em 2020. Isso equivale a uma perda de 57%.

A tendência de redução nacional na superfície de água se traduz nos municípios, sendo que em 70% deles houve a redução nas últimas três décadas. O que mais perdeu foi Barcelos, no Amazonas, com uma redução de 340.681 hectares. Nenhum município de Goiás aparece no índice da perda de 40.001 a 340.681 hectares.

Entre os municípios que tiveram os maiores aumentos de superfície de água no Brasil, entre 10.001 e 54.520 hectares, dois são de Goiás: Niquelândia e Campinaçu. Ambas ficam na região norte do estado. Além disso, Uruaçu e Minaçu, ainda no norte goiano, estão no grupo que aumentou entre 5.001 e 10.000 hectares de 1985 a 2020.

Todos os dados desta matéria são do MapBiomas. O mapeamento de água tem como base um conjunto de bandas composicionais, com obtenção da imagem Landsat na escala de sub-píxel, permitindo assim estimar vegetação, solo, água e nuvem. É esse processo que possibilita detectar corpos hídricos com misturas de vegetação, solo e água.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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